sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Ricardo diz que por perseguição Maranhão fechou maternidades e retirou ambulâncias de cidades

Ricardo Coutinho (PSB) e José Maranhão (PMDB) se enfrentaram, na noite de ontem, pela primeira vez num debate neste segundo turno. No primeiro bloco, eles fizeram apresentação inicial e responderam a perguntas dos jornalistas, o outro candidato comentou a resposta com direito a tréplica do primeiro candidato.
Foram trazidos à tona temas como reajuste dos servidores públicos, segurança pública, combate às drogas, educação, mortalidade infantil e pobreza. A polêmica envolvendo a proposta do governador e candidato a reeleição, José Maranhão (PMDB), que prometeu um reajuste nos moldes da PEC 300 para policiais civis, militares, agentes penitenciários e bombeiros da ativa ou aposentados, pautou o primeiro embate mais duro entre o peemedebista e seu adversário, Ricardo Coutinho (PSB).
Candidato pergunta para candidato, assim foi iniciada a troca de acusações no terceiro bloco. A religião foi o primeiro tema tratado pelos candidatos neste bloco e o embate se tornou mais ofensivo. Ricardo retomou o assunto da PEC 300 e perguntou qual o impacto da sua implantação na folha dos servidores, Maranhão reafirmou que paga “religiosamente” seus servidores e que a implantação é viável.
O clima continuou tenso no quarto bloco. O quarto bloco foi marcado por acusações e defesas. Na ocasião, Ricardo Coutinho (PSB) disse que Zé Maranhão (PMDB) fechou maternidades e retirou ambulâncias de municípios onde os prefeitos não apoiaram seus projetos políticos. Na resposta, o peemedebista disse que, na verdade, as gestantes de João Pessoa é que estão indo ter seus filhos em Santa Rita.
Ricardo disse ainda que existem políticos, a exemplo de Maranhão, que acham que administrar é só fazer obras quando administrar, segundo o socialista, é fazer muito mais em uma democracia administrativa. “Por isso, vamos implantar uma rede de maternidade na Paraíba. Não vamos fazer igual a essa gestão que fechou maternidades de diversos municípios por perseguições política”, disse.

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