quarta-feira, 27 de abril de 2011

Confusão, bate boca, expectativa e nada resolvido na reunião entre secretário de saúde e médicos em Patos

No detalhe: Ivanes e Renê Caroca tentando se livrar da prisão pela porta e depois pela janela. A assesora no bateboca com a jornalista Mônica Rodrigues (do jornal Correio). A seta vermelha indica a assessora Samara acompanhando o secretário e seus assessores.
O Secretário Executivo da Saúde, cirurgião dentista Waldson de Sousa, esteve em Patos nesta terça-feira (26) com o propósito de resolver de vez o impasse entre governo e médicos plantonistas que estão com suas atividades paralisadas ha mais de duas semanas.
Antes do contato com os médicos que já o aguardavam nos corredores da 6ª Regional de Saúde, Waldson se reuniu a portas fechadas com o diretor do Hospital Regional de Patos, Eliseu de Melo; Gerente da 6ª região de Saúde, David Nunes da Paz e o diretor do Hospital Infantil Noaldo leite, médico Érico Djan Corte de Alencar.
Isso já causou um grande aborrecimento aos médicos, que tiveram problemas, inclusive, com a esposa do diretor do Hospital Infantil, Germana Wanderley, que ficou visivelmente irritada com o médico Denilson Pereira que conversava apenas em Off com alguns jornalistas sobre o assunto em um dos corredores da regional. Foi um verdadeiro “bate-boca”. Mesmo com toda a expectativa e muita confusão nenhum acordo foi mantido entre médicos e governo e a situação caótica em que pese à saúde pública do município.
A equiparação salarial proposta pelos médicos foi aceita pelo secretário desde que todos cumpram às 12 horas trabalhadas. Porém, outra moção apresentada foi à criação de três níveis para a categoria, com plantões diferentes entre as três principais Unidades Hospitalares de Patos: maternidade, Infantil e Regional. De acordo com as informações, os médicos rejeitaram a proposta e ficaram decidindo a contraproposta. Mais uma vez a assessoria da 6ª regional de saúde em Patos falhou. Uma simpática moça, assessora do “chefe”, barrou jornalistas, colaboradores e ainda trancou a porta do auditório deixando os médicos encarcerados.
A assessora Samara, fez deboche com a imprensa e ainda desafiou alguns que se atrevesse repudiá-la. Admitiu o erro que cometeu da última vez que o secretário esteve neste mesmo local, concedendo uma coletiva a imprensa, na qual deselegantemente cortou o microfone para que os jornalistas não mais fizessem perguntas, porém confidenciou que a ordem foi do seu “chefe”. Com a palavra o doutor Davi Nunes da Paz.
Texto e foto/Mário Frade - portalpatos, com edição do patosonline.com

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