sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Governo fechará 188 escolas e SEE lista casos em Piancó, Coremas e Emas para justificar a decisão

O Governo do Estado, por meio da Secretaria de Educação, confirmou na tarde desta sexta-feira (13) o que serão fechadas 188 escolas em toda a Paraíba. Em Nota a secretária executiva da Educação, Márcia Lucena, informa que "em paralelo o Estado tem previsão de entrega, entre janeiro e março des ano, de 24 unidades escolares - além de financiar, por meio do Pacto Social com os municípios, 246 novas salas de aula, o que corresponde a 27 novas escolas"
De acordo com a secretária executiva essa decisão, que trata-se de um reordenamento, visa qualificar a rede estadual e melhorar a educação. E que as unidades fechadas não tinham condições de funcionamento. O objetivo, segundo ela, é a ocupação racional dos estabelecimento de ensino, facilitando a delimitação das escolas de ensino médio e das de ensino fundamental.
Márcia Lucena revelou que, para colocar o processo em prática, funcionários da Secretaria de Educação percorreram todas as 1.036 escolas estaduais localizadas nas 12 Gerências Regionais de Educação (GRE). “As equipes visitaram as escolas e constataram a realidade de cada unidade de ensino do Estado para, diante do que foi encontrado, traçar um plano de reordenamento”, diz.
Situações constatadas pela SEE
Na Escola Estadual Isidro Veras, localizada no município de Piancó, a equipe da SEE encontrou uma situação inusitada. Apenas cinco alunos estudavam na escola, que funcionava dentro da uma sala de aula de uma escola municipal. Em Coremas, na escola Barra de Oitis, foi encontrada uma situação semelhante, em que os alunos assistiam às aulas no terraço de uma escola municipal. Outro exemplo do descaso com a educação do Estado ao longo do tempo foi encontrado em Emas, município da 6ª GRE. As escolas estaduais Margarida Loureiro e Padre Francisco Lopes funcionavam no mesmo local, em turnos diferentes.
"Tivemos muitos casos de duas escolas que funcionavam dentro de um só prédio, com diretor e funcionários diferentes. Nesses casos, estamos unindo forças para investir na escola que permanecerá – ou seja, nada mudará para a comunidade, os alunos continuarão indo para a mesma escola, ocupando os mesmos espaços e os funcionários permanecerão nessa ou em outra escola que necessitar”, explicou Márcia.

Nenhum comentário: