segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Após derrota de ontem, o Cruzeiro fica sem ter onde jogar em Itaporanga pois o MP recomendou hoje a suspensão de jogos no estádio “Zezão”.

Após derrota ontem (17) por 3 a 1, para o Nacional de Patos, resultado que praticamente rebaixa o Cruzeiro para a segunda divisão do Campeonato Paraibano, a torcida da 'Raposa do Vale' é pega nesta segunda-feira (18) com o anúncio de que o coordenador da Comissão Permanente de Adoção de Medidas de Prevenção e Combate à Violência nos Estádios, promotor de Justiça Valberto Lira, recomendou a suspensão de jogos no Estádio 'O Zezão', em Itaporanga, por falta de condições mínimas de segurança, conforme laudo da Polícia Militar.
Na última sexta-feira (16), o promotor recebeu ofício do Major Jurandy Pereira, comandante do 13º Batalhão da PM, que informava que o presidente do Cruzeiro Esporte Clube havia dito que o Ministério Público e a Federação Paraibana de Futebol teriam autorizado a realização de jogos no estádio. De acordo com o promotor, a informação foi repassada de forma errada já que o MP só libera o estádio após receber ofício da PM. "Pelo que se percebe do teor do ofício, a Polícia Militar [de Itaporanga] foi informada erroneamente de que o MP e a FPF teriam autorizado a realização de jogos, aguardando tão somente, o ofício daquele comando o que não é verdade, pois, só após receber o ofício é que foi, temporariamente, autorizada a realização de partidas naquela cidade", explicou o promotor. 
Valberto Lira disse ainda que foi informado que, durante a realização de uma partida no estádio de Itaporanga, teria um auxiliar da arbitragem sido atingido por objeto atirado por torcedor. No ofício encaminhado na última sexta-feira, a PM ratifica o teor do Laudo de Segurança, no qual ficou evidenciado que o estádio 'O Zezão' não possuiu condições mínimas de segurança para a realização das partidas do campeonato.
O comandante informou também que o principal problema detectado no estádio é o alambrado no entorno do campo de jogo, que é muito baixo e insuficiente para conter ou dificultar qualquer tipo de invasão por parte da torcida, colocando em risco a integridade física dos atletas, dos árbitros e até dos policiais. (com Ascom)
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