domingo, 10 de março de 2013

Ivanilto Palmeira tenta se justificar pelo voto contrário a requerimentos em prol dos mais carentes e servidores municipais, mas não convence.

Durante sessão ordinária da Câmara Municipal de Itaporanga, realizada na última quinta-feira (7), o vereador Ivanilto Palmeira (foto) tentou justificar-se mas não conseguiu convencer [acho que nem a si mesmo] pelo voto contrário dado à requerimentos, apresentados na sessão anterior, cuja finalidade era minimizar o sofrimento de famílias carentes na hora da perda e da dor, bem como, servidores municipais que luta por melhorias salarias a que tem direito. 
Ivanilto tem colocado as disputas políticas e ranço exacerbado que nutre pelo ex-prefeito Djaci Brasileiro (PSDB) à frente dos interesses da comunidade. Como foi registrado na apreciação dos requerimentos apresentados pelos vereadores Ricardo Pinto e Isabelle Mendes, aliados de Djaci, que, respectivamente, pediam ao atual prefeito providências para a elaboração de uma lei cuja finalidade era instituir um auxílio funeral para pessoas de baixa renda e servidores públicos municipais, a revisão do PCCR dos servidores e, ainda, reajuste salarial para funcionários do Programa Saúde da Família - PSF.
Com relação ao auxílio funeral, Ivanilto tentou justificar-se apresentando uma lei aprovada em 2001 que disponibiliza tal ação, entretanto, não a obriga como pretendia o requerimento de Ricardo Pinto. Durante a sessão a assistente social do INSS, agência local, Adelaide eloquentemente interveio sobre o assunto, após acatamento da Mesa Diretora. Ele disse que o INSS, antigamente, custeava tal despesa para pessoas carentes, não o faz mais. Mas, que tal finalidade é disponibiliza pela na assistência social municipal.
"Não tem como eu votar a favor porque já existe uma lei, de 2001, que garante isso. Peço que o vereador Ricardo Pinto venha à tribuna e retire o que falou, quando disse que eu não conhecia as leis", afirmou Ivanilto. Com relação ao voto contrário dado a requerimentos que solicitavam reajuste de salários dos servidores públicos municipais, Ivanilto continuou colocando o palanque político à frente dos interesses da classe trabalhadora: "Não posso votar à favor diante de uma herança maldita, deixada por Djaci", disse.

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