Após foto em santuário e rosto tatuado nas costas de jovem, admiradoras confeccionam até calcinha para demonstrar o carinho por Cássio...

A Paraíba inteira sabe que o senador Cássio Cunha Lima (PSDB) não tem somente eleitores cativos e fiéis, mas sim um exército de admiradores apaixonados pelo filho do poeta e ex-governador Ronaldo Cunha Lima. Eles fazem de tudo para demonstrar ao ídolo a admiração e - em alguns casos - até mesmo o desejo e/ou atração física pelo jovem político paraibano, chamado sempre de 'Menino de Campina'.

 

Um exemplo dessa idolatria que o povo paraibano sente por Cássio é registrado em Princesa Isabel, onde uma senhora montou na sala de sua casa um santuário para o senador, que lá se mantém alojado em fotografias ao lado de imagens de Frei Damião, Padre Cícero Romão, alguns santos e até mesmo do Cristo Redentor, sem que falte no altar velas acesas e fitas do Senhor do Bonfim. 

A idolatria é perene e tudo ao agrado do ilustre político que faz questão, como no ocorrido com a senhora de Princesa Isabel, de visitar cada eleitor que o homenageie. Cássio trata esse tipo de comportamento do povo como algo extraordinário, mas não se descuida de lembrar que isso se dá por conta do carisma e da afetividade exponencial dele para com os que mais precisam. 

Outro exemplo já conhecido do público é de uma moça que mandou tatuar em suas costas o rosto do senador, como forma do carinho que sente por ele. Na presente campanha eleitoral o senador encontrou nesses afetos um modo espetacular para alfinetar o seu principal oponente, Ricardo Coutinho, que seria à sua ótica o oposto: um homem sem afago e sem carinhos, um "tirano" sem carisma.

Agora, em plena efervescência da corrida eleitoral surge um novo “bibelô” na praça logo infestando as redes sociais. A ‘prova de carinho’ é realmente ousada e inusitada: uma calcinha feminina! O adereço é da cor escolhida para identificar a campanha do senador - amarelo -, traz a marca numérica do partido (45) e uma frase realmente estudada por ás do marketing: “Sou Cássio, de corpo inteiro”.
Isso é que idolatria.... (trechos do artigo de Marcos Marinho)