sábado, 18 de agosto de 2018

Elba Ramalho chega aos 67 anos, firma-se como estrela e se diz descrente da política

Nascida na cidade de Conceição, no Vale do Piancó, interior da Paraíba, a cantora e atriz Elba Ramalho completa hoje 67 anos de idade, firmando-se cada vez mais como estrela do primeiro time da Música Popular Brasileira. Artista que já experimentou ritmos variados e que tem projeção no exterior (ainda recentemente se apresentou em Portugal), Elba é avessa a partidos políticos e disse, numa entrevista, que é totalmente descrente com os homens do poder. “Eu acho que o artista não tem que ter partido político, ele tem que ter consciência social. Palco é para o artista, palanque é para o político”, acrescentou.
Elba iniciou-se no meio artístico através do teatro. Em 1966, em Campina Grande, participou do Coral Falado Manuel Bandeira, criado pela professora Elizabeth Marinheiro, e chegou a montar o conjunto “As Brasas”, onde tocava bateria. A decisão de trocar a Paraíba pelo Sul aconteceu em 1974, quando partiu para o Rio de Janeiro com o grupo Quinteto Violado. No Rio, trabalhou durante quatro anos no grupo teatral de Luiz Mendonça, na montagem de peças musicais. Participou da Ópera do Malandro, de Chico Buarque de Holanda. A interpretação lhe valeu a indicação para quatro prêmios de Revelação como atriz em 1978. No ano seguinte, gravou seu primeiro disco, Ave de Prata, levando o show com esse nome por todo o Brasil. Tem sido uma das protagonistas de “O Grande Encontro”, juntamente com Alceu Valença e Geraldo Azevedo. Do grupo participava ainda Zé Ramalho, que preferiu seguir carreira solo.
Numa entrevista que concedeu a Severino Ramos para o jornal “O Norte”, Elba Ramalho contou que desde criança tinha predileção pela arte de um modo geral e que “sonhava alto”. “Eu descobri a arte através de Elizabeth Marinheiro; ela foi um dos anjos que me conduziram à literatura, ao teatro, à poesia teatralizada, à música, etc”.
Por dois anos Elba radicou-se em João Pessoa, o suficiente para fazer um conjunto musical chamado The Goldens Girls, formado pelas meninas irmãs dos Quatro Loucos. Na capital, ao lado de Zé Ramalho e Vital Farias Elba se integrou ao pessoal do teatro, passando a expandir sua veia artística. Já no Rio, Chico Buarque foi decisivo para o início da sua carreira, dando-lhe a maior força. “Ele acreditou muito no meu talento e foi outro anjo, padrinho, uma pessoa linda, por quem eu tenho o maior respeito e admiração”, frisou a cantora.
Elba sempre lutou por espaços para a música paraibana e nordestina e, nas entrevistas, costuma mencionar os baianos como exemplo de valorização da cultura local. Na sua última apresentação na Paraíba, no São João de Campina Grande este ano, ela polemizou com a cantora Marília Mendonça questionando a qualidade da sua música do ponto de vista da representatividade do gênero nordestino. “Acho que a música que realmente representa a gente é a de Luiz Gonzaga e de Jackson do Pandeiro. Mas eu sou uma pessoa extremamente democrática e acho que cabe tudo no Brasil”.
Elba Ramalho, quando indagada sobre engajamento político, respondeu que apesar de defender mudanças em benefício do povo, não queria se filiar a partido algum e confessou-se descrente com os homens do poder. “O artista não tem que ter partido político, ele tem que ter consciência social. O palco é para o artista, o palanque é para o político”, reafirmou.

Fonte: “Os Guedes”

sexta-feira, 17 de agosto de 2018

Galego, Gemilton Souza e vereadores de São Bento unidos na reeleição de Aguinaldo Ribeiro

Os vereadores Rogaciano , Zé Carnaúba, Fabrício, Jurandir da Prensa, Lucinete, o ex-prefeito Gemilton Souza e o ex-vereador Marcos Davi, que foi candidato a vice-prefeito nas últimas eleições, declararam apoio à reeleição de Aguinaldo Ribeiro (PP) para deputado federal e Galego Souza (PP) para deputado estadual. O apoio das lideranças políticas de São Bento reforça o trabalho desenvolvido por Aguinaldo e Galego Souza na ‘Terra das Redes’.
Para Aguinaldo receber o apoio dos vereadores, do ex-prefeito Gemilton e do ex-vereador Marcos Davi o alegra e enche de orgulho. “Receber essa demonstração de confiança vinda da cidade de São Bento, uma cidade de gente de bem que luta diariamente pelo crescimento do município, muito me orgulha. Acredito que na política é muito importante a gente saber de que lado está e com quem a gente está caminhando e o ex-prefeito Gemilton, Marcos Davi e todos os vereadores que vieram demonstrar a sua predileção pelo projeto que estamos desenvolvendo são pessoas íntegras, com pensamentos que cabem perfeitamente dentro do nosso projeto e dessa forma seguimos confiantes rumo a nossa reeleição” comemorou o líder do governo na Câmara Federal.
“Esses amigos que hoje vieram demonstrar o seu apoio à minha reeleição e do deputado Aguinaldo Ribeiro são companheiros de longas datas. Nós temos o orgulho de juntos poder lutar e trabalhar por São Bento. Receber esse apoio representa o reconhecimento do compromisso histórico que eu tenho com a minha querida cidade e com a sua população” destacou Galego Souza.

quinta-feira, 16 de agosto de 2018

Maranhão garante saúde forte e denuncia tentativas de tirá-lo do pleito: “Só se me matarem”

Em entrevista coletiva na tarde desta quinta-feira (16), o senador José Maranhão (MDB), reiterou que é candidato ao Governo do Estado e garantiu que sua saúde está forte, ao contrário de especulações que rondavam os bastidores. “Diria que a saúde não está em dia, mas está na frente. Além de ter saúde física tem a saúde moral”, declarou.
Ele ainda denunciou tentativas para tirá-lo do pleito deste ano. Segundo Maranhão, ele só saíra da disputa morto. “Três tentativas já fizeram e podem tentar fazer outras, só se me matarem… eu tenho dito aos que vivem de bancar o bicho papão, que quem quiser ser político não pode ter medo. Política é atividade de risco”, disse.
Maranhão reafirmou que existe um tipo de jornalismo que detona os candidatos e chamou de sub imprensa. Mesmo assim ele disse que não mencionaria nomes: “Ele já se acusou. Essa notícia, por trás do pseudo jornalista, está um expediente sórdido”.
O senador afirmou que desde a pré-candidatura existiu uma tentativa para que estivesse fora do pleito. “Diziam que eu não seria candidato, depois disseram que eu não poderiam fechar chapa, agora parte para as insinuações no submundo da imprensa. A Paraíba nunca se curvou a um poder. A política não pode ser uma guerra suja, três tentativas já fizeram, mas só não serei candidato se me matarem”, afirmou.
O senador também comentou sobre a gafe durante o debate da Arapuan. Na ocasião o candidato chamava Lucélio Cartaxo, candidato, de Luciano, o prefeito: “Lucélio me induziu ao erro. Ele falava tanto da administração de João Pessoa, que eu pensei que era Luciano”, disse bem humorado.

Mesmo com parecer STJD garantindo candidatura de Nosman não haverá eleição na FPF em 1º/9 e polícia investiga atos que beneficiam grupo alvo da Operação Cartola

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Não haverá mais no dia 1º de setembro a eleição para escolha da nova diretoria na Federação Paraibana de Futebol (FPF). Uma série de erros cometidos, prazos não cumpridos e atos que buscam burlar a legislação vigente visando a volta do grupo liderado pelo ex-presidente Amadeu Rodrigues, afastado por decisão judicial, inviabilizaram a realização do pleito na data marcada no edital lançado dias atrás.
Mesmo com parecer técnico do STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva) garantindo sua candidatura, o presidente Nosman Barreiro segue cumprindo suspensão disciplinar e deve retornar ao comando da entidade nos próximos dias. Ele tem acompanhado de longe os acontecimentos e diz que a verdade virá no tempo certo desmascarando toda uma trama montada para afastá-lo do cargo em prol de um grupo denunciado pelo Ministério Público por formação de "organização criminosa". Grupo este que foi alvo no final de junho passado da 'Operação Cartola', culminando com afastamento da antiga cúpula por decisão judicial.
Nosman sofreu suspensão disciplinar, por uma fala na imprensa sobre papel da CBF diante de tantos malfeitos investigados pela polícia e o Ministério Público. Buscando moralizar o futebol e melhorar a imagem da Paraíba, Nosman trava uma guerra gigantesca contra o grupo que enlameou a imagem da Paraíba e do futebol paraibano, grupo este que busca burlar a legislação vigente e órgãos da Polícia, Ministério Público e Justiça, para tentar tirar Nosman do páreo e conseguir voltar a cometer delitos na FPF. 
Esse grupo, denunciado à Justiça por formação de 'organização criminosa', segundo o Ministério Público, agia na FPF com “corporificadas pela utilização de documentos falsos, intimidação de testemunhas, ocultação e destruição de provas, entre outros, cujos resultados geravam elevados desvios econômicos e prejuízos, não apenas no campo financeiro, mas, notadamente, na esfera moral da sociedade. Esta, ludibriada pelo organismo delinquencial, era vítima direta do referido esquema criminoso”. 
A FPF segue sob intervenção até o término da punição de Nosman, que retornará ao cargo nos próximos dias, e o papel dela se restringe aos atos desportivos e não à gestão. Ou seja, não tem prerrogativa de convocar eleição, mas tão somente atos desportivos. A polícia estaria, inclusive, instigando alguns atos ilícitos que estariam sendo praticados com intuito de buscar burlar a lei em beneficio do grupo alvo da 'Operação Cartola'. Clubes e ligas estão um tanto quanto enojados com tamanha desfaçatez e coragem desse grupo para se cometer delitos. 

Maranhão diz que adversários tentaram isolar o MDB da disputa em 2014 e 2018

Candidato a governador, Zé Maranhão revelou a um grupo de amigos, nesta quarta-feira, em Araruna, após a festa de Nossa Senhora dos Remédios, no povoado de Boa Vista, que os adversários tentaram, sem êxito, isolar o MDB dos processos eleitorais de 2014 e 2018. “Eles não conseguiram. Os companheiros Roberto e Raniery Paulino incentivaram a minha candidatura ao Senado em 2014 e ao Governo em 2018. “Os outros (filiados da cúpula do MDB) debandaram”, disse.
Segundo ele, o MDB não teve, em 2018, alternativa para fazer aliança, a não ser com o PR, comandado pelo destemido e corajoso deputado federal Wellington Roberto. “Em 2014, o PMDB não fez alianças e não tivemos outra alternativa senão lançar minha candidatura ao Senado. Eu estava me preparando para ser candidato a deputado federal e geraria um problema familiar, porque Benjamin também era candidato”, revelou Maranhão, acrescentando que foi convocado pelo partido para ser candidato a senador. “Não era uma tarefa fácil. Mas aceitei e fui eleito”, lembrou o senador emedebista, acrescentando que este ano “surgiu um problema semelhante” e ele não é de fugir dos desafios.