sábado, 13 de outubro de 2018

MP denuncia sete pessoas por envolvimento em esquema que desviou R$ 15 mi na construção de condomínio de luxo, na Paraíba

DHOM  300x127 - A FRAUDE DO "BRISAS DO COQUEIRINHO" MP denuncia sete pessoas por envolvimento em esquema que desviou R$ 15 milhões - VEJA OS NOMES
O Ministério Público da Paraíba (MPPB) denunciou sete pessoas, entre ex-administradores e empresários, por suposto envolvimento em um esquema que desviou mais de R$ 15 milhões na construção do condomínio de luxo, Brisas de Coqueirinho, na Paraíba. A fraude foi investigada pela Operação Maresias, deflagrada pela Polícia Civil da Paraíba, através da Delegacia de Defraudações e Falsificações de João Pessoa, ainda em 2017. 
Foram denunciados Célio Silva, Mário Sérgio Coutinho Soares Júnior, Marco Gralio de Lima Soares, Victor Caetano de Oliveira, Luís Barbosa, Fábio Proença dos Reis e Ruben Willnael de Lemos, conforme o documento abaixo. Destaque-se que o MP também ressaltou que a loja de roupas de luxo Dhom foi aberta com dinheiro desviado do empreendimento pelos empresários Marco Grálio, Fábio Reis e Rubinho Lemos, etc.
Segundo o MP, os envolvidos teriam cometido fraudes auferidas para obterem vantagens ilícitas em prejuízo alheio ao procederem a venda fraudulenta, bem como se apossarem de quantias pertencentes a uma construtora com capital britânico. A Polícia Civil pugnou pela prisão preventiva de alguns denunciados, mas o pedido não foi acatado pelo MPPB e nem pela Juíza Andréa Galdino da 4ª Vara Criminal desta Capital/PB.
Ainda na denúncia, o MP aponta como os denunciados agiam, alterando planilhas, desviando recursos e enriquecendo ilicitamente de maneira meteórica. Alguns deles, com salários de apenas R$ 3 mil, de uma hora para outra alcançaram patrimônio milionário sem nenhuma justificativa.
 As investigações sobre o caso tiveram início após, à época, diversas vítimas procurarem a delegacia com documentação vasta indicando que um empreendimento de luxo vinha sendo negociado há mais de 5 anos, já tendo sido vendidos mais de 300 lotes no Brasil e no exterior, sem que nada fosse construído até àquela data.
 Conforme apurado, os ex-administradores em conjunto ou não com os demais denunciados passaram a apresentar diversas desculpas para o descumprimento das obrigações. Ainda assim, o empreendimento continuava a ser negociado em João Pessoa e em sites do exterior, mesmo com nenhuma construção em andamento.
A Construtora forneceu o acesso a documentos, como registros de movimentações bancárias, bem como a auditorias realizadas pela mesma a Polícia Civil. Cada vítima investiu pelo menos R$ 40.000, mas algumas pessoas chegaram a investir mais de R$ 300 mil, confiando no empreendimento. Por fim, o inglês proprietário da Construtora não foi denunciado porque, no entender do Ministério Público, foi vítima dos desfalques.

sexta-feira, 12 de outubro de 2018

Bolsonaro rescinde contrato com produtora de paraibano que só existia no papel...

Resultado de imagem para bolsonaro rescinde contrato com produtora
A campanha do presidenciável Jair Bolsonaro rescindiu o contrato com a Mosqueteiros Filmes, empresa registrada em Petrolina (PE), após reportagem de ÉPOCA mostrar que a empresa só existe no papel e que quem estava prestando o serviço eram funcionários da agência publicitária 9Ideia, em João Pessoa (PB), sem que houvesse contratação entre ambas.
Informação confirmada por Karina Kufa, responsável pela prestação de contas de Bolsonaro. “De fato, é uma empresa pequena e, se eles têm uma irregularidade interna, de usar funcionários de uma empresa para o trabalho em outra, a gente nem sabia, foi uma surpresa para nós”, afirmou Kufa nesta quinta-feira (11). 
“A Mosqueteiros está no nome do filho [Gabriel Salles], a outra no nome do Lucas Salles [dono da 9Ideia]. Nós víamos essas empresas como uma coisa só, até porque não temos como ficar indo para a Paraíba verificar.” Na sede da Mosqueteiros, em Petrolina, há apenas uma casa vazia, e na Paraíba, onde fica a 9Ideia, há uma sala vazia com um adesivo da Mosqueteiros Filmes colado na porta.
O contrato foi rescindido, e  dos R$ 240 mil previstos inicialmente, será pago pouco mais que a metade, disse Kuffa. “Vamos pagar a parte do período em que foi prestado o serviço, cerca de 15 dias, o que foi antes de ocorrer o atentado contra o candidato. Depois do atentado não tinha nem como manter o serviço, ele [Bolsonaro] não tinha como gravar”, disse. 
Para o segundo turno, será contratada uma nova produtora. A empresa será responsável por produzir o programa eleitoral, que passa a ser de cinco minutos diários. Antes, Bolsonaro só tinha oito segundos. O nome da firma contratada ainda não foi revelado. Procurado, o publicitário Lucas Salles não se pronunciou até a publicação desta reportagem.

“Está difícil, mas ainda dá pra vencer”, revela RC animando militância apontando caminhos pró Haddad

Lider do PSB na Paraíba, o governador Ricardo Coutinho, assumiu o comando da mobilização em favor do candidato Fernando Haddad [PT] para ampliar a diferença no Estado superando em João Pessoa e Campina Grande. “Está difícil, mas ainda dá para vencer” afirmou ele acrescentando que “vai depender apenas de nossa mobilização”.
Perante mais de seiscentos militantes de diversos segmentos e amplitude partidária presentes no auditório da Federação dos Trabalhadores da Agricultura, Ricardo Coutinho fez uma análise profunda sobre a conjuntura recomendando que a militância construa nova tática de ação nas redes sociais mostrando as qualidades do candidato.
Ele disse que não adianta mais insistir em modelo tradicional de se fazer politica porque não há mais tempo nem condições estruturais. Mesmo assim, ele considera possível mudar votos e ampliar a vitória de Haddad no contato corpo a corpo. Para ele, não faz sentido confronto nas redes sociais com nenhum eleitor adversário, alias considera erro da militância perder tempo com quem está definido e busca no.embate para atacar. Ricardo Coutinho disse que esta é uma hora de expor Haddad pelas enormes qualidades diante de um adversário sem qualificação.

quinta-feira, 11 de outubro de 2018

Partido de Bolsonaro foi o que ganhou maior número de votos para a Câmara e só não fez maior bancada devido nova regra eleitoral

Imagem relacionada
O PSL recebeu 10,8 milhões de votos para deputado federal a mais nessas eleições que em 2014. Na última disputa para a Câmara dos Deputados, o partido do presidenciável Jair Bolsonaro teve apenas 808 mil votos. Já em 2018, foram 11,6 milhões, um crescimento de 1.341%.
O partido, considerado nanico até então, garantiu a segunda maior bancada, com 52 deputados. A legenda registrou a maior votação, mas acabou afetada pela regra de desempenho, que exige que o candidato tenha pelo menos 10% do quociente eleitoral para ser eleito. Os dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) foram compilados pelo Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap).
Em São Paulo, o PSL teve votos suficientes para eleger 17 deputados, mas apenas 10 alcançaram 10% ou mais do quociente eleitoral. O mesmo aconteceu com o Novo, no Rio Grande do Sul, que teve votos para 2 deputados federais, ficou com apenas um no estado.
Já a maior bancada ficou com o PT, que recebeu 10,1 milhões de votos e elegeu 56 deputados. O partido do presidenciável Fernando Haddad teve 3,4 milhões de votos a menos que em 2014, uma queda de 25%. 
O MDB foi o partido que mais perdeu votos para deputado federal em números absolutos. Em 2014, recebeu 10,7 milhões. Em 2018, o número caiu pela metade: para 5,3 milhões. Com isso, elegeu 34 deputados (ante os 66 da última eleição)
O PSDB aparece logo em seguida na redução dos votos. O partido perdeu quase metade dos 11 milhões recebidos em 2014, ficando com 5,9 milhões em 2018. A legenda conseguiu 29 integrantes da Câmara dos Deputados (contra 54 obtidos em 2014). (com G1)

Bolsonaro anuncia nomes de três ministros em eventual governo: deputado Onix Lorenzoni (Casa Civil), general Augusto Heleno (Defesa) e Paulo Guedes (Economia)

Resultado de imagem para bolsonaro no windsor
O candidato do PSL à presidência da República, Jair Bolsonaro, ao lado de parlamentares que o apoiam, como o filho, Flávio Bolsonaro, o senador Arolde de Oliveira (PSD-RJ) e a deputada federal Joice Hasselmann (PSL-PR).  Ele afirmou que Onyx Lorenzoni (DEM) seria o chefe da Casa Civil, general Augusto Heleno para a Defesa e o economista Paulo Guedes para a Economia.
Em sua primeira entrevista após o primeiro turno, ele iniciou o discurso agradecendo a Deus por sobreviver ao atentado de Juiz de Fora, onde recebeu uma facada. O candidato à vice-presidência, general Hamilton Mourão, e o assessor econômico Paulo Guedes não participaram da coletiva, que aconteceu em menos de meia hora numa sala reservada do hotel Windsor Barra, na zona oeste do Rio. Em entrevista recente, o presidenciável afirmou que evitará que os dois tenham contato com a imprensa, por não terem "traquejo". No mesmo local, acontece um encontro de Bolsonaro com os seus apoiadores.
Por cerca de 15 minutos, Bolsonaro falou abertamente, em seguida, permitiu que a imprensa fizesse algumas poucas perguntas. Apesar do grande número de representantes da imprensa presentes, para poucos foi dada oportunidade de questionar o candidato. A primeira inscrita da imprensa nacional, uma repórter da Folha de S. Paulo foi vaiada e hostilizada por apoiadores de Bolsonaro que cercaram a imprensa durante a coletiva. Foi preciso que o presidente do PSL, Gustavo Bibiano, pedisse respeito à imprensa, para que se calassem e permitissem que a repórter fizesse sua pergunta.
Imagem relacionada
"Valorizaremos a família e vamos fazer negócio com o mundo todo sem viés ideológico. Vamos jogar pesado na questão de segurança. Garantiremos sim a liberdade de imprensa, não tem aquela história de controle social. Vamos garantir o legítimo direito à defesa do cidadão. Falta pouco para começarmos a mudar o nosso Brasil", discursou Bolsonaro.
O candidato disse ainda que vai valorizar a pesquisa tecnológica e que vai "garantir o legítimo direito à defesa do cidadão", referindo-se ao direito ao porte de arma. "Queremos que a imprensa seja independente e tenha responsabilidade no que escreve", complementou. Bolsonaro ainda se posicionou sobre a morte do capoeirista baiano Romualdo Rosaldo da Costa, assassinado nesta semana por um admirador. "Não podemos admitir crime nenhum; se foi uma pessoa que votou em mim, dispensamos esse tipo de voto. Quem quer que seja, cometeu um crime, tem que pagar", afirmou.
O candidato ainda negou que seja de extrema direita e que tenha contratado o marqueteiro de Donald Trump, presidente dos Estados Unidos, para sua campanha. "Nós não temos recursos para pagar campanha", disse o candidato. 

Estadão 

Aguinaldo reafirma que chapa de Lucélio saiu de uma ‘operação Tabajara’ mas nega sabotagem à Cássio

O deputado federal reeleito Aguinaldo Ribeiro (PP) voltou a comparar a escolha da chapa encabeçada por Lucélio Cartaxo (PV) a uma ‘operação Tabajara’, por entender que foi feita de forma atabalhoada e sem discutir com os aliados, sobretudo o PP. O acordo foi feito em Brasília, entre PSDB e PV. A entrevista foi concedida à rádio Correio FM.
“O que eu chamei foi operação Tabajara. E reafirmo que foi mesmo. Eu disse, esse tipo de arrumação me lembra aquela operação Tabajara do Caceta e Planeta, aquela coisa mal feita, como de fato foi”. Mas ponderou que cada eleição em sua história e ressaltou que a estratégia do PP e do resultado, o seu partido acertou tendo conseguido sua reeleição e a eleição de sua irmã Daniella como senadora.
Aguinaldo negou os boatos de sabotagem ao candidato ao Senado Cássio Cunha Lima [que não foi reeleito, ficando em quarto lugar] e atribuiu a especulações e intrigas. “Nós fizemos uma campanha limpa, totalmente propositiva”, afirmou, assegurando que votou na chapa fechada – Lucélio, Micheline, Daniella, Cássio.