Braço direito da Operação Recidiva, a Bleeder (1ª fase) detectou indícios de fraudes licitatórias, direcionamentos de contratos, contratações de empresas sem capacidade operacional, execução de obras de má qualidade, existência de sobrepreço e superfaturamento. No alvo, a construção de açudes e barragens nos municípios de Aguiar, Itaporanga, Pedra Branca, Santana de Mangueira, São José de Caiana, Brejo do Cruz, Emas, Gado Bravo, Ingá, Riachão do Bacamarte, São Bento.
A investigação teve início a partir de informações obtidas no âmbito da Operação Recidiva, realizada em conjunto pela Polícia Federal, Controladoria-Geral da União e Ministério Público Federal, que visou combater esquemas criminosos e fraudes a licitações e desvios de recursos federais em municípios do interior da Paraíba, relativos a obras de construção civil.
Levantamento da Controladoria-Geral da União apurou que as obras investigadas totalizam R$ 79 milhões, sendo constatados indícios de sobrepreço e faturamento nos montantes de R$ 13,3 e R$ 8,2 milhões, respectivamente.
O nome da operação, Bleeder, vem do inglês e significa "aquele que provoca um sangramento", em alusão ao fenômeno de sangria dos açudes públicos e à sangria dos cofres públicos, cujos recursos foram desviados pela ação dos criminosos.
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