quinta-feira, 11 de outubro de 2018

Bolsonaro anuncia nomes de três ministros em eventual governo: deputado Onix Lorenzoni (Casa Civil), general Augusto Heleno (Defesa) e Paulo Guedes (Economia)

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O candidato do PSL à presidência da República, Jair Bolsonaro, ao lado de parlamentares que o apoiam, como o filho, Flávio Bolsonaro, o senador Arolde de Oliveira (PSD-RJ) e a deputada federal Joice Hasselmann (PSL-PR).  Ele afirmou que Onyx Lorenzoni (DEM) seria o chefe da Casa Civil, general Augusto Heleno para a Defesa e o economista Paulo Guedes para a Economia.
Em sua primeira entrevista após o primeiro turno, ele iniciou o discurso agradecendo a Deus por sobreviver ao atentado de Juiz de Fora, onde recebeu uma facada. O candidato à vice-presidência, general Hamilton Mourão, e o assessor econômico Paulo Guedes não participaram da coletiva, que aconteceu em menos de meia hora numa sala reservada do hotel Windsor Barra, na zona oeste do Rio. Em entrevista recente, o presidenciável afirmou que evitará que os dois tenham contato com a imprensa, por não terem "traquejo". No mesmo local, acontece um encontro de Bolsonaro com os seus apoiadores.
Por cerca de 15 minutos, Bolsonaro falou abertamente, em seguida, permitiu que a imprensa fizesse algumas poucas perguntas. Apesar do grande número de representantes da imprensa presentes, para poucos foi dada oportunidade de questionar o candidato. A primeira inscrita da imprensa nacional, uma repórter da Folha de S. Paulo foi vaiada e hostilizada por apoiadores de Bolsonaro que cercaram a imprensa durante a coletiva. Foi preciso que o presidente do PSL, Gustavo Bibiano, pedisse respeito à imprensa, para que se calassem e permitissem que a repórter fizesse sua pergunta.
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"Valorizaremos a família e vamos fazer negócio com o mundo todo sem viés ideológico. Vamos jogar pesado na questão de segurança. Garantiremos sim a liberdade de imprensa, não tem aquela história de controle social. Vamos garantir o legítimo direito à defesa do cidadão. Falta pouco para começarmos a mudar o nosso Brasil", discursou Bolsonaro.
O candidato disse ainda que vai valorizar a pesquisa tecnológica e que vai "garantir o legítimo direito à defesa do cidadão", referindo-se ao direito ao porte de arma. "Queremos que a imprensa seja independente e tenha responsabilidade no que escreve", complementou. Bolsonaro ainda se posicionou sobre a morte do capoeirista baiano Romualdo Rosaldo da Costa, assassinado nesta semana por um admirador. "Não podemos admitir crime nenhum; se foi uma pessoa que votou em mim, dispensamos esse tipo de voto. Quem quer que seja, cometeu um crime, tem que pagar", afirmou.
O candidato ainda negou que seja de extrema direita e que tenha contratado o marqueteiro de Donald Trump, presidente dos Estados Unidos, para sua campanha. "Nós não temos recursos para pagar campanha", disse o candidato. 

Estadão 

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