Foram denunciados Célio Silva, Mário Sérgio Coutinho Soares Júnior, Marco Gralio de Lima Soares, Victor Caetano de Oliveira, Luís Barbosa, Fábio Proença dos Reis e Ruben Willnael de Lemos, conforme o documento abaixo. Destaque-se que o MP também ressaltou que a loja de roupas de luxo Dhom foi aberta com dinheiro desviado do empreendimento pelos empresários Marco Grálio, Fábio Reis e Rubinho Lemos, etc.
Segundo o MP, os envolvidos teriam cometido fraudes auferidas para obterem vantagens ilícitas em prejuízo alheio ao procederem a venda fraudulenta, bem como se apossarem de quantias pertencentes a uma construtora com capital britânico. A Polícia Civil pugnou pela prisão preventiva de alguns denunciados, mas o pedido não foi acatado pelo MPPB e nem pela Juíza Andréa Galdino da 4ª Vara Criminal desta Capital/PB.
Ainda na denúncia, o MP aponta como os denunciados agiam, alterando planilhas, desviando recursos e enriquecendo ilicitamente de maneira meteórica. Alguns deles, com salários de apenas R$ 3 mil, de uma hora para outra alcançaram patrimônio milionário sem nenhuma justificativa.
As investigações sobre o caso tiveram início após, à época, diversas vítimas procurarem a delegacia com documentação vasta indicando que um empreendimento de luxo vinha sendo negociado há mais de 5 anos, já tendo sido vendidos mais de 300 lotes no Brasil e no exterior, sem que nada fosse construído até àquela data.
Conforme apurado, os ex-administradores em conjunto ou não com os demais denunciados passaram a apresentar diversas desculpas para o descumprimento das obrigações. Ainda assim, o empreendimento continuava a ser negociado em João Pessoa e em sites do exterior, mesmo com nenhuma construção em andamento.
A Construtora forneceu o acesso a documentos, como registros de movimentações bancárias, bem como a auditorias realizadas pela mesma a Polícia Civil. Cada vítima investiu pelo menos R$ 40.000, mas algumas pessoas chegaram a investir mais de R$ 300 mil, confiando no empreendimento. Por fim, o inglês proprietário da Construtora não foi denunciado porque, no entender do Ministério Público, foi vítima dos desfalques.
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