O professor José Cristovão de Andrade (foto) candidato a reitor da Universidade Estadual da Paraíba, esteve na reunião com o governador Ricardo Coutinho e assumiu, que, se escolhido na lista tríplice irá administrar respeitando os eixos do documento, principalmente com todas as chapas de oposição que concorreram a consulta deste ano.
Na reunião, o governador Ricardo Coutinho propôs um pacto. Disse Andrade que “nós só aceitaremos pacto com as oposições ao atual modelo. Aceitar isso com a Chapa de Rangel é colocar o lixo debaixo do tapete dos graves problemas que a UEPB enfrenta hoje. Claro que existe e lamentamos a tentativa de golpe de setores que entendem consulta como processo final e a lista tríplice não tem validade de nada. Se o mais votado deve ser o escolhido, teremos que mudar de consulta para eleições diretas. E que ter maioria com o uso da máquina é relativo”, protestou.
Pois bem, eis que técnicos, docentes, discentes e amigos, defensores de um novo modelo para gerir a UEPB, encaminharam ao governador Ricardo Coutinho um documento com algumas deliberações sobre a nomeação do novo reitor da Universidade Estadual da Paraíba. Entre elas está pedido de auditoria e transparência de gestão.
Na íntegra, eis o documento levado ao chefe do Executivo paraibano:
Nós, técnicos, docentes, discentes e amigos, defensores de um novo modelo para gerir a UEPB com transparência e responsabilidade de gestão, entendendo a complexidade do momento vivido pela Instituição, e, considerando a iminente nomeação do(a) próximo(a) Reitor(a) e Vice-Reitor(a) por parte do Governo do Estado, deliberamos em reunião ampliada o seguinte:
• Reafirmamos nossa posição para a UEPB:
• Reafirmamos nossa posição para a UEPB:
1) Auditoria já;
2) Instalação do conselho curador e social;
3) Reforma administrativa urgente;
4) Gestão participativa;
5) Transparência de gestão;
6) Pacto de gestão com todas as chapas de oposição com lideranças que disputaram o processo;
7) Exigência ao TCE e ministério publico da conclusão imediata das ações ora tramitando;
8) Fortalecimento da autonomia plena da UEPB;
9) Respeitabilidade institucional aos poderes constituídos;
10) Revisão do percentual da lei para 6% com compromisso social para a Paraíba.
2) Instalação do conselho curador e social;
3) Reforma administrativa urgente;
4) Gestão participativa;
5) Transparência de gestão;
6) Pacto de gestão com todas as chapas de oposição com lideranças que disputaram o processo;
7) Exigência ao TCE e ministério publico da conclusão imediata das ações ora tramitando;
8) Fortalecimento da autonomia plena da UEPB;
9) Respeitabilidade institucional aos poderes constituídos;
10) Revisão do percentual da lei para 6% com compromisso social para a Paraíba.
• Sendo assim expomos o seguinte:
- Estamos abertos ao diálogo com todas as entidades representativas da Instituição, bem como dos diversos setores da sociedade e do Governo Estadual;
- Não corroboramos com a ideia de uma pactuação que agregue pessoas diretamente vinculadas ao atual modelo de gestão, já denunciado pelo Ministério Público por improbidade administrativa e investigada pelo Tribunal de Contas do Estado, o qual tem apresentado fortes indícios de irregularidades na gestão de seus recursos;
- Defendemos um pacto que tenha por norte proporcionar a UEPB um novo modelo de gestão, no qual entendemos só haver possibilidade com a participação de todos os grupos que tem se mostrado contrários ao atual modelo, agregando também, aqueles da atual gestão, mas, que venham a manifestar tal espírito de mudança;
- Vemos também a contradição ao visualizarmos a possibilidade de reconduzir esse modelo ao poder dando-lhe aval para continuar a perseguir, denegrir e afrontar todas as demais correntes de pensamentos que lhes são divergentes, o que contraria totalmente o verdadeiro conceito de democracia, pluralidade e humanismo;
- Compreendemos que o ato iminente não se trata de uma mera distribuição de cargos, mas do futuro de uma enorme parcela da sociedade que se destaca como maior colaboradora na construção do conhecimento para o desenvolvimento socioeconômico de todo o Estado e do país;
- Estamos abertos ao diálogo com todas as entidades representativas da Instituição, bem como dos diversos setores da sociedade e do Governo Estadual;
- Não corroboramos com a ideia de uma pactuação que agregue pessoas diretamente vinculadas ao atual modelo de gestão, já denunciado pelo Ministério Público por improbidade administrativa e investigada pelo Tribunal de Contas do Estado, o qual tem apresentado fortes indícios de irregularidades na gestão de seus recursos;
- Defendemos um pacto que tenha por norte proporcionar a UEPB um novo modelo de gestão, no qual entendemos só haver possibilidade com a participação de todos os grupos que tem se mostrado contrários ao atual modelo, agregando também, aqueles da atual gestão, mas, que venham a manifestar tal espírito de mudança;
- Vemos também a contradição ao visualizarmos a possibilidade de reconduzir esse modelo ao poder dando-lhe aval para continuar a perseguir, denegrir e afrontar todas as demais correntes de pensamentos que lhes são divergentes, o que contraria totalmente o verdadeiro conceito de democracia, pluralidade e humanismo;
- Compreendemos que o ato iminente não se trata de uma mera distribuição de cargos, mas do futuro de uma enorme parcela da sociedade que se destaca como maior colaboradora na construção do conhecimento para o desenvolvimento socioeconômico de todo o Estado e do país;
Portanto, defendemos a nomeação dos Professores José Cristovão de Andrade e Fébio Agra de Medeiros Nápoles para Reitor e Vice-Reitor, respectivamente, acreditando que estes sim conduzirão a Instituição, pautados numa visão coletiva de administração pública que permita a participação dos diversos grupos em todas as instancias deliberativas da Universidade e preze pela unidade e pela paz que tanto almejamos.
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