Melca Farias não confirmou que o nome dela será efetivado para a disputa, mas afirmou estar junto no projeto do tucanato paraibano. “É um momento de renovação em todas as frentes, em todas as entidades, é necessário oxigenar, é necessário trazer pessoas novas. A Paraíba não pode retroceder", disse.
Assim como no convite feito por Cássio Cunha Lima, uma nova reunião deve acontecer entre a empresária e o ex-senador, no próximo sábado (30), dia que antecede a convenção do PSDB, a federação com o Cidadania, com a participação do União Brasil e do PSC, legenda a qual Melca Farias está filiada.
Além de Melca Farias, outro nome figura para ser vice do tucano: ex-deputado Domiciano Cabral, velho conhecido do eleitor paraibano e é presidente da Federação PSDB/Cidadania na Paraíba. Domiciano Cabral já esteve no PSDB, teria mais fôlego financeiro e influência política, o que relativamente se traduziria em votos.
Outros elementos presentes que, certamente, serão levados em consideração – ou, pelo menos, deveriam ser: Domiciano teve o nome envolvido no escândalo da “Farra das Passagens” junto com outros 442 parlamentares e foi denunciado por peculato pelo Ministério Público, em 2016. A mulher dele, Sara Cabral, foi condenada por desvio de dinheiro público quando prefeita de Bayeux, na região metropolitana de João Pessoa.
Isso pesa contra o discurso de Pedro, sustentado na base da renovação e na luta contra a corrupção. Melca, por sua vez, é um nome com forte capacidade de aglutinação no setor produtivo, tem um trânsito importante em diversos segmentos e ainda dialoga com pautas voltadas para o desenvolvimento de negócios femininos.
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