Apenas 11 dirigentes se dispuseram a seguir trama, que tentou destituir Nosman, comandada por Watteau que cumpria ordem de Amadeu... |
Não satisfeitos com medidas cautelares impostas pela Justiça, o grupo liderado por Amadeu tentou voltar ao comando da entidade semana passada numa grotesca armação montada através de uma assembleia extraordinária fraudulenta para tentar destituir o atual presidente da federação, Nosman Barreiro. Este por sua vez abriu ação criminal contra o grupo por formação de organização criminosa (quadrilha) diante de fartos indícios de continuarem agindo no submundo do crime sujando a imagem da Paraíba.
A trama desta vez tem início no dia quatro (04) passado, menos de uma semana após o afastamento de Amadeu, com uma reunião entre supostos dirigentes de clubes, numa escola estadual em Campina Grande, que teve objetivo de colher assinaturas para preparação de edital convocando assembleia para destituição de Nosman e, ato contínuo, eleição de uma Junta Governativa. Nenhuma das grandes equipes (Treze, Campinense, Botafogo, Sousa, Paraíba, Atlético de Cajazeiras, Nacional e Esporte de Patos) se dispuseram a participar da nefasta reunião.
Uma pessoa em especial teve papel fundamental nessa trama: Watteau Rodrigues. Presidente do Auto Esporte Clube, ele foi a pessoa designada pelo chefe (Amadeu) da organização criminosa para comandar a reunião premeditada no Clube Cabo Branco (dia 16.07). "Nomeado" para secretariar (melhor, comandar) os trabalhos da assembleia fraudulenta a seu bel prazer, Watteau fez um discurso inflamante e calunioso contra Nosman encenando muito bem o papel que lhe delegaram.
Como nesse quesito não há "almoço grátis", em recompensa do desempenho Waltteau foi agraciado pelo chefe (Amadeu) da organização criminosa com a isenção do pagamento de R$ 40.000,00 (Quarenta Mil Reais) referente à dívida contraída pelo presidente do Auto Esporte Clube junto à FPF, em benefício próprio, entre 2016 à maio de 2018, durante a gestão do ex-presidente Amadeu Rodrigues, afastado pelo Justiça.
O acertado entre os increpados (Watteau e Amadeu) fora solidificado através da emissão de um derrame de cheques sem provisão de fundos, emitidos de forma individual quando não podia por Watteau. Que usava o nome do Auto Esporte Clube em favor da FPF, cujos títulos de créditos já mais foram cobrados judicialmente pela FPF. Apesar da federação na oportunidade ter a frente da Diretoria Executiva o então candidato à presidente da entidade: Eduardo Araújo, que, pasmem, nada fez para cobrar a dívida ficando a federação até agora sem receber o que tem direito.
É por isso que Watteau se dispôs a encenar o teatro que tentou destituir Nosman. O pior de tudo isso é que o presidente do Conselho Fiscal da federação, Sr. Marcílio Braz, que deveria zelar pela correção imputada pela função que exerce, sequer emitiu qualquer parecer contrário impedindo o odioso evento criminoso. Sequer teve a cautela de observar que a emissão de cheques por parte do Auto Esporte, seu estatuto que mais precisamente no artigo 63 letra "c" autoriza a emissão de cheques assinados conjuntamente e nunca em ato isolado, por seu presidente, como aconteceu.
"A federação mais do nunca buscando a regularização de toda sua estrutura fica obrigada a proceder com a intervenção no Auto Esporte Clube, para apurar em toda sua profundidade todos os fatos que desencadearam a quebra financeira praticada por seu gestor: Watteau Rodrigues, em consórcio criminoso com o chefe da Orcrim Amadeu Rodrigues e seu comparsa Marcílio de Lima Braz", diz o presidente da entidade.
Diante desses fatos escabrosos, a Federação Paraibana de Futebol está protocolando Pedido de Prisão Preventiva ainda nesta segunda-feira (23), haja visto a pendencia de processo crime para apuração de toda essa trama criminosa.
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