Prefeito de Campina Grande, Romero Rodrigues (PSD) encontrou o arrancho perfeito para equaliza o xadrez político em torno do nome do grupo à sua sucessão. Disputam a indicação o deputado Tovar (PSDB), o deputado Manoel Ludgério (PSD) e o ex-deputado Bruno Cunha Lima (PSD), este último pontuando bem em pesquisas.
Porém, a indicação deve recair sobre o nome do deputado federal Pedro Cunha Lima (PSDB) que terá Lucas Ribeiro (PP), filho da senadora Daniella, como vice. A bola foi cantada pelo advogado Rui Galdino. Visa resolver a pendenga interna no grupo. E para dar certo ainda tem um fator externo, a disputa na cidade de Sousa com o nome de Leonardo Gadelha (PSC).
A eleição de Pedro será sem sobressaltos. A adversária Ana Cláudia (Pode), esposa do senador Veneziano (PSB), espera ter o deputado estadual Inácio Falcão (PC do B) na vaga de vice.
Com Pedro eleito, Leonardo é beneficiado com a vaga de deputado federal por ser primeiro suplente. Mas, poderá nem assumir se vencer a parada lá em Sousa. Com isso, quem assume a vaga é Bruno Cunha Lima (segundo suplente).
Situação equalizada em Campina, a cúpula do Progressista: o deputado Aguinaldo, sua irmã a senadora Daniella (mãe de Lucas) e o pai Enivaldo (atual vice-prefeito), tem como certa a reedição da aliança em João Pessoa com o nome de Cícero Lucena (PP), rifando assim a candidatura de Ruy Carneio (que não empolga). Mexida que não é difícil: Pedro é presidente estadual do PSDB e Lauremília (esposa de Cícero) é vice-presidente na Capital.
Uma consequência com a eleição de Cícero Lucena (PP) em João Pessoa, o nome mais forte contra Ricardo Coutinho (PSB), e Pedro Cunha Lima (PSDB) em Campina Grande será a candidatura do ex-senador Cássio Cunha Lima ou da senadora Daniella ao governo em 2022. O xadrez é esse aí!
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