![]() |
Ana Cláudia nesta foto ao lado de Gustavo, filho de Dr Damião... |
A família Rego, obviamente sem que tenha contribuído para tanto, é uma das premiadas pela onda de óbitos que a tragédia do coronavírus vem impingido de Norte a Sul sem escolha de ideologia de gênero e raça, classe social ou poder aquisitivo. A morte de José Maranhão possibilitou a chegada de Nilda Gondim (MDB), a matriarca dos Regos, ao Salão Azul do Congresso Nacional onde foi investida (suplente que era, sem votos) do mandato de Senadora da República por dois anos.
E agora a sua nora Ana Cláudia já engoma o ‘tailleur’ da posse na Câmara dos Deputados, possibilidade cada dia mais provável de se concretizar em face do agravamento do quadro de saúde do titular do mandato, o deputado federal Damião Feliciano (PDT), internado em UTI do Hospital Sírio Libanês há dois meses com COVID-19.
Assim como aconteceu no caso de Zé Maranhão, que se manteve hospitalizado por mais de sessenta dias, a discreta pressão exercida pelos Regos nos bastidores levando a família do senador a antecipar-se à morte e recomendar pedido de licença médica para possibilitar a posse da suplente, enfim efetivada antes do desenlace do ararunense, estaria sendo igualmente levada a efeito agora para que a ex-Primeira Dama de Campina Grande enfim realize o sonho de se tornar deputada federal, possibilidade que viu frustrar-se ano passado quando o Supremo Tribunal Federal (STF) cassou o mandato de Wilson Santiago (PTB) e a Câmara impediu a formalização do ato.
Acometido da doença desde final de janeiro deste ano, Damião Feliciano se fechou em copas e nenhuma informação sobre a sua saúde autorizou divulgar. Muito discreto, o campinense sempre que passa por algum problema geralmente só o torna público depois que o mesmo acaba. Com a COVID-19 não tem sido diferente e desde quando ele testou positivo que nenhuma informação oficial apareceu.
Celulares e telefones fixos da família, de empregados e de assessores não atendem chamadas, nem em Campina Grande, nem em João Pessoa, e tampouco em Brasília. No Hospital Sírio Libanês, onde a imprensa paraibana tem buscado notícias, a informação é uma só: “não estamos autorizados a divulgar nenhum boletim”.
Na Câmara Federal a única informação é de que o paraibano regimentalmente não está ainda obrigado a pedir licença e que percebe seus proventos e verbas de gabinete como se em exercício estivesse.
Do que vaza, ainda na base das suposições, é que Damião Feliciano assim que chegou ao Sírio Libanês foi intubado e que também sua mulher a vice-governadora Lígia Feliciano estaria acometida do mesmo mal, que ainda teria infectado o filho Gustavo, secretário estadual de Turismo e Desenvolvimento Econômico. Os dois, entretanto, teriam sofrido problemas leves e já estariam em plena recuperação.
com A Palavra Online
Nenhum comentário:
Postar um comentário