A lógica da Frente segue o princípio de que a união faz a força. A ideia é somar o capital eleitoral de cada um dos integrantes (ex-prefeitos, ex-deputados etc.) na sua região e transformar isso em algo muito maior, que pode passar dos 300 mil votos, o que deve atrair apoio, ou seja, se converter em capital político. Na prática significa ampliação de relacionamento, recursos, influência e relevância.
O primeiro desafio a curto prazo já foi vencido. A Frente de Renovação Parlamentar conseguiu reunir um grupo heterogêneo, suprapartidário em torno de um objetivo comum: sobreviver a um sistema que beneficia quem já tem mandato. Há uma ordem muito pragmática aí em função das regras do jogo eleitoral, mas há um interesse de convergência programática.
O próximo passo, antes das urnas, é manter a unidade do grupo. Logo, migrar para um único partido pode ser uma solução e essa possibilidade já está sendo estudada. Para onde? Nada foi definido, até porque outros dois encontros ainda vão ser realizados com a ideia de afinar os detalhes: um em Campina Grande, já no dia 22, outro em Sousa.
A iniciativa, parte da dinâmica da política, promete. Nesse ritmo, pode levar a uma grande disputa, antes mesmo das eleições 2022. Tem peixe grande de olho… da oposição e da base aliada do governo.
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