Mexe-se as cartas conforme a decisão do Clã Ribeiro. O silêncio agora não é só de Aguinaldo e Daniella, mas de todo o entorno. Veja que até o prefeito Cícero Lucena (PP) arrefeceu o ímpeto em dá uma data para o desfecho. Um olhar bem atento nas movimentações do Clã Ribeiro nos mostra que há estratégia bem definida, e das sofisticadas, de forma silenciosa, nos bastidores, onde todas as hipóteses estão na mesa.
Afinal, o que se esconde por trás desse jogo político? Um enigma difícil de ser desvendado, tal e qual uma mesa de pôquer, onde os jogadores dissimulam o tempo todo a fim de deixar o adversário perdido, sem saber para onde ir. É indiscutível potencial do grupo. Brasília, onde tudo é decidido, avalia que tanto Aguinaldo (Senador) como Daniella (Governadora) tem reais chances de vitória. O Planalto enxerga a segunda opção ideal para a Direita como um todo ter chances na Paraíba.
À preço de hoje se vislumbra Daniella numa chapa com o Pr. Sérgio Queiroz, mas uma aliança com o PL seria ganho para todos: coloca Bruno Roberto com chances reais na disputa e robustece o palanque de Bolsonaro. A união de prefeitos dos dois grupos forma o maior potencial de votos. Quanto à Nilvan, na proporcional ajuda o partido eleger três federais. Além de um senador, seria um filé - mais fundão e poder. Aliás, essa chapa elegeria de cara cinco federais, juntando o PP.
Calado, Cícero aguarda a decisão de Aguinaldo que joga "parado". A expectativa volta-se para acontecimentos na próxima semana quando a cúpula do PSD: o ex-ministro Gilberto Kassab e o presidente do Congresso, senador Rodrigo Pacheco, desembarcam na Paraíba para eventos cuja atenção se voltará para Daniella. Pragmático, Aguinaldo empurra as conversas até o limite em que seja possível ter algum grau de certeza de que está perto do projeto com maior chances de vitória.
Como boa jogadora, não diz o que pretende. Aguarda um cochilo, um passo em falso ou uma piscadela dos outros jogadores para definir a carta a ser jogada. Diz que "muito ponderado", Aguinaldo segue "avaliando o cenário"... mas "devemos aguardar os acontecimentos".
Portanto, as movimentações na próxima semana vão clarear ou confundir ainda mais. É por isso que alguns políticos impõem silêncio a si próprios e nem sempre respondem aos acontecimentos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário