A Fundação IDH conecta produtores rurais, governos, empresas, sociedade civil e outras organizações em parcerias público-privadas, com poder de planejar, implementar e ampliar intervenções que apoiam a intensificação da produção agropecuária, a conservação dos recursos naturais e a inclusão de cadeias de pequenos produtores nos sistemas comerciais. O trabalho é feito a partir de uma abordagem territorial, com compromissos para Produção, Preservação e Inclusão, que busca promover a gestão e o desenvolvimento sustentável de longo prazo com diferentes frentes de atuação.
“A gente chega agora aqui no semiárido, em especial aqui no Cariri em Monteiro, pra construção do que chamamos de Pacto Regional, que visa trazer todos os setores e sociedade civil pra atingir as metas estabelecidas em conjunto. O IDH faz esse papel de articulador e de construção desse ambiente facilitador, com também a possibilidade de trazer recurso do setor privado, recurso de organizações internacionais pra poder fazer com que essas metas sejam atingidas”, informa Grazielle Cardoso, supervisora de Projetos – Semiárido do IDH.
De acordo com os representantes da Fundação, já existe um financiamento pra estar no território do Cariri paraibano construindo e atingindo metas durante cinco anos, com possibilidade de prorrogação do prazo como já registrado no Mato Grosso, no Pará e no Maranhão.
Na região do Cariri, durante a reunião que contou com a participação de Associações Rurais, setor privado, de bancos como a Caixa Econômica, Banco do Brasil, e Banco do Nordeste, além do setor público, representado pelos vereadores e secretários como Erinaldo Chova da Agricultura, Christianne Leal da Cultura e Yhamirian de Paula da Comunicação; algumas metas já foram estabelecidas pra o início dos trabalhos, a exemplo do fomento a caprinocultura, questões energéticas limpas, e estratégias para incremento de renda pra agricultura familiar, sendo o principal ponto, a questão de mercado.
“Os produtores do Cariri tem muita capacidade de produção, eles já tem uma cultura produtiva enorme, produz e produz muito bem, mas o que a gente precisa é acessar esse mercado. E o que trouxe foi a importância de um tripé, que é acesso a mercado, acesso a crédito e assistência técnica, considerando também a governança, para possíveis investidores”, complementa a supervisora de Projetos.
A iniciativa começa por Monteiro, porém, com estratégias abrangentes aos municípios ao redor. A previsão é de uma próxima reunião no mês de março para a formação de uma programação que inclui a discussão das metas e a produção de uma carta de intenção para que os signatários desse pacto assumam o compromisso com as metas.
“Agradecemos a grande abertura do município de Monteiro. Tanto a prefeita Anna Lorena, quanto os secretários estão prestando um grande apoio ao movimento. E essa iniciativa que estamos trazendo pro território está aberta às contribuições, e isso é muito importante para a região”, finaliza Grazielle Cardoso.
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