Para acolher serviços da administração que lá funcionam, como: Casa Civil, Cerimonial, Secretaria de Governo, Secretaria de Articulação Política, além do Gabinete do Vice-Governador, estão em andamento reformas no prédio onde funcionava a CGU, na Av. Epitácio Pessoa. Quanto à Casa Militar permanecerá no prédio-sede do Governo, informou Chico Pereira, nesta segunda (23), ao jornalista Giovanni Meirelles.
Todo trabalho é acompanhado pelo secretário-chefe de Governo, Roberto Paulino (ex-governador), que destaca a importância desse instrumento de preservação histórica para a memória do Estado e tem reafirmado que o espaço está sendo ampliado com objetivo destinado a uma função de exposição, no estilo de um grande museu, para contar a história da Paraíba, conforme tem sido um política de atenção especial do governador João Azevedo.
Já antigo Quartel do Comando da Polícia Militar será transformado em novo “Palácio dos Despachos” do Governador, que já foi cedido à Codata no Centro Administrativo de Jaguaribe. Após retirar de dentro da estrutura física do prédio onde funcionava até então, todo o acervo do Memorial Histórico da Polícia Militar, agora localizado num imóvel que fica situado no entorno da Lagoa do Parque Solon de Lucena o antigo QCG receberá nova destinação administrativa, dentro de suas paredes centenárias.
História
O Palácio da Redenção já serviu como residência de vários governadores e presidentes de Província (desde os tempos do Brasil-Colônia, em 1770, passando pelos tempos do Império), até que na década de 1960, o governador João Agripino Filho viabilizou a compra de um espaço no bairro de Miramar, que começou a se chamar de Granja Santana, residência oficial e escritório de trabalho dos governadores seguintes, até os dias de hoje.
Um prédio histórico que foi construído em 1586 pelos jesuítas, primeiros missionários a chegar à Paraíba, com Martim Leitão, e servia inicialmente como residência desses inacianos – assim também chamados por pertencerem à Companhia de Jesus, fundada em 1540 por Inácio de Loyola. A casa dos jesuítas fazia parte do conjunto formado pelo convento, capela e colégio.
O convento veio a ser depois residência oficial dos capitães-mores (a partir de 1771, como o capitão-mor governador Jerônimo José de Mello e Castro). Por volta de 1773, o Papa Clemente XIV permitiu que os bens dos jesuítas fossem incorporados à Fazenda Real, aí incluída a casa dos missionários, que passou a servir de residência oficial ao ouvidor-geral José Eduardo de Carvalho.
Atualmente, o Palácio da Redenção abriga a sede do Governo Estadual e guarda os restos mortais do ex-Presidente da Província da então chamada Parahyba do Norte em 1930, João Pessoa Cavalcanti de Albuquerque, ao lado da sua esposa, transladados na forma de cinzas armazenadas em urnas de bronze, desde o Cemitério do Caju, no Rio de Janeiro, onde estavam sepultados.
Esta cerimônia fúnebre teve honras militares póstumas e aconteceu durante o primeiro governo do falecido José Targino Maranhão, em 1997.
Nenhum comentário:
Postar um comentário