De acordo com a coluna, o Senado está atentamente observando essa indicação, uma vez que a escolha do substituto do atual presidente do TCU, ministro Bruno Dantas, é de responsabilidade exclusiva da Casa. Embora o governo tenha participação nas negociações, a decisão final recai sobre o Senado. Atualmente, o ministro Bruno Dantas é o preferido no cenário político para ocupar a cadeira de Rosa Weber no STF. No entanto, ele enfrenta competição acirrada de Jorge Messias, ministro da Advocacia-Geral da União (AGU), apoiado pela cúpula do PT, e Flávio Dino, titular da Justiça, bem avaliado por ministros do STF.
No atual cenário político, os nomes do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e da senadora Daniella Ribeiro (PSD-PB) são mencionados como possíveis indicados para o TCU. Ambos têm mandato até o início de 2027. Para Pacheco, a variável eleitoral é um fator crucial. A hipótese mais provável até o momento é que ele dispute o governo de Minas em 2026, com o apoio de Lula.
No caso de Daniella Ribeiro, que tem mandato até 2027, a representatividade feminina pode ser um ponto a favor de Daniella, uma vez que o TCU não possui ministras mulheres desde a aposentadoria de Ana Arraes. A senadora é Líder da Bancada Feminina no Senado, Líder da Maioria no Senado e Líder da Maioria no Congresso Nacional. Tem um mando em destaque nacional pela forte atuação no Parlamento.
A carreira ascendente de Daniella – vereadora e deputada estadual à condição de primeira mulher Senadora da Paraíba – a credencia para qualquer missão. Ela foi ainda Secretária de Estado da Cultura da Paraíba. É, ainda, detentora de alguns atributos essenciais à carreira política: jovem, simpática, talentosa e dona de uma oratória simples e de amplo alcance.
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