A Paraíba, como alguns outros Estados da Federação tem servido de instrumento propulsor para a mídia nacional, no tocante a notícias de violências grotescas contra as mulheres paraibanas. Neste patamar, tem sido crescente o número de casos de violência contra as mulheres, principalmente na cidade de João Pessoa.
Tal fato não é normal, e, dentro da razão lógica o presidente do Núcleo de Apoio aos Estagiários dos Advogados do Brasil -Seccional Paraíba, Léo Vieira, entende que está faltando providências enérgicas por parte dos organismos de segurança do Estado, e, por consequência, a fim de amenizar o sofrimento das mulheres agredidas e muitas vezes mutiladas, o NAE/OAB-PB, sai na defesa desse segmento social, para amenizar as agruras das vítimas, pretende cobrar da Secretaria Municipal de Saúde da Capital, providências urgentes para possibilitar melhor atendimento às mulheres vitimadas pela crescente onde de violência que assola a nossa Capital.
"É notório que no nosso município, a prática da violência contra as mulheres tem sido célere em escala crescente e, infelizmente, as vítimas não têm tido por parte da rede pública municipal de Saúde, o atendimento adequado as suas necessidades vitais, sejam elas decorrentes de ferimentos e/ou crises psicológicas ajustadas ao não atendimento adequado por quem deveria fornecê-los", explicou.
Léo Vieira sugere, ainda, a criação de uma cartilha de orientação às mulheres vítimas de violência, fornecida pela Secretaria de Estado da Mulher e da Diversidade Humana, da qual conste orientações sobre os seus direitos e, acima de tudo, orientações de como proceder na busca de atendimento adequado a ser prestado pela rede pública de saúde, nele incluídos o fornecimento de medicamentos administrados para os casos específicos de vítimas de estupro, a fim de que seja evitada a gravide indesejada, aliada a outros fatos como a contaminação com o vírus HIV, sem desprezar a prestação assistencial de orientações psicológicas, esta última, em todos os casos.
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