O senador José Maranhão (MDB) comentou nesta quinta-feira (4) sobre a possibilidade de aliança com o PSDB para às eleições deste ano no Estado, diante da composição entre as duas legendas que foi destaque na coluna da jornalista Andreza Matais - no Jornal O Estado de S. Paulo, dando conta de que o senador Cássio estaria negociando a indicação do filho, o deputado federal Pedro Cunha Lima (PSDB), como vice de Maranhão.
Nesta manhã, em entrevista à Rádio Band News, ao comentar uma possível aliança com o PSDB, Maranhão citou o nome da esposa [Micheline Rodrigues] do prefeito de Campina Grande, Romero Rodrigues (PSDB), e ‘rasgou’ elogios ao filho de Cássio. “Eu acho que os nomes citados aí, a esposa do prefeito de Campina Grande ou o deputado Pedro Cunha Lima, com quem eu tenho uma relação excelente, tenho um simpatia muito grande por Pedro Cunha Lima, um rapaz muito jovem, muito inteligente, muito capaz e que está tendo um bom mandato como deputado federal”, destacou,
O senador emedebista disse, no entanto, que ainda não definiu quem será o seu companheiro de chapa na disputa pelo Governo do Estado. “Eu não fiz nenhuma escolha ainda e nem estaria incidindo numa falta de respeito se dissesse que já escolhi fulano ou sicrano… Então, essa é uma coisa que não me alvoroça, não me coloca em desespero pra a escolha do vice. Eu tenho certeza que podemos escolher o melhor vice, até porque existe toda uma elite de políticos, uns jovens e outros menos jovens, que poderiam ser excelentes candidatos a vice e que honrariam a minha chapa, assim como qualquer outra chapa”, pontuou Maranhão.
Maranhão disse, ainda, que é pré-candidato ao governo e vai levar essa bandeira à frente, apesar da “mídia comprometida politicamente” afirmar que o MDB tem obrigação de votar em Luciano Cartaxo (PSD). “Não existe isso, cada eleição é uma eleição, se existe um débito, quem está em débito conosco é Luciano Cartaxo, porque nós apoiamos Luciano na última candidatura, e eu o apoiei também como meu candidato a vice-governador, e depois quando eu fui candidato a senador, numa aliança com ele e o seu partido na época, eles abandonaram minha candidatura sem dar uma satisfação e se aliaram ao governador Ricardo Coutinho, eu soube pela televisão”, lembrou Maranhão.
Na época, José Maranhão era candidato a deputado federal, mas como Luciano e Lucélio Cartaxo abandonaram a aliança, Maranhão saiu para o Senado e o PMDB ficou isolado. “Nós não temos esse débito de gratidão a Luciano, ao contrário, nós estamos esperando a retribuição do apoio que demos a Luciano, Luciano apoiando a candidatura do PMDB agora, eu ainda espero que isso aconteça”, disse Maranhão, que não abre mão da candidatura por honrar a indicação do seu partido.
“Eu fui lançado candidato em uma reunião da Executiva do PMDB, por unanimidade. Todos os que estavam presentes, inclusive o então deputado Manoel Júnior, lançaram o meu nome como opção ao Governo da Paraíba. E aceitei, e tenho a obrigação moral e política de sustentar a bandeira. Eu não aceitei por brincadeira, como a proposta não foi feita por brincadeira, a proposta foi feita para valer”, disse Maranhão, em entrevista à Rádio Band FM. (com Paraíba Já)
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