Eleito deputado estadual pelo PSL, do presidenciável Jair Bolsonaro, o servidor técnico administrativo da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), Moacir Rodrigues, afirmou que pretende ser o elo entre a Reitoria da instituição e o governo do Estado nos próximos quatro anos. Servidor efetivo dos quadros da universidade, Moacir disse que fará uma oposição responsável e equilibrada ao futuro governador João Azevedo, e que sempre buscará por meio do diálogo, intermediar os conflitos entre a instituição e o governo do Estado.
Moacir que já foi presidente da Agência Executiva da Gestão das Águas (AESA), revelou que tem afinidade com João Azevedo, com quem já trabalhou nos tempos em que integrava a gestão do governador Ricardo Coutinho, e por isso, acredita que não terá dificuldade em defender os interesses da UEPB. Antes mesmo de tomar posse na Casa de Epitácio Pessoa, Moacir disse que já conversou com alguns deputados em relação a UEPB e pretende conversar com o reitor Rangel Junior para saber a melhor maneira de defender a instituição.
Indagado sobre a sua posição em relação a federalização da universidade, Moacir disse que o tema está na pauta é pode sim, ser debatido no plenário da Assembleia Legislativa. “Os recursos federais para a educação são bem maiores do que os estaduais. Só que esse tema é algo para ser discutido em consenso. Para isso, nós precisamos ver o posicionamento do futuro ministro da Educação, o posicionamento do governo e da universidade” observou.
Moacir que é irmão do prefeito de Campina Grande Romero Rodrigues (PSDB), evitou polemizar sobre o posicionamento do PSL de Jair Bolsonaro sobre a privatização das universidades, e disse que o partido do presidenciável é novo, e o tema divide os seus membros, visto que se trata de uma legenda nova.
Na semana passada, o Conselho Universitário (Consuni) da Universidade Estadual da Paraíba aprovou, por unanimidade, a proposta orçamentária da Instituição para o execício de 2019. A proposta aprovada prevê um orçamento de R$ 407 milhões, valor diferente do encaminhado pelo Governo do Estado para ser votado pela Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB). O valor definido pelo governo na Lei Orçamentária Anual (LOA) é de R$ 292 milhões, recursos praticamente idênticos ao orçamento executado em 2015 nas despesas de custeio e capital, com pouca alteração na despesa de pessoal.
O valor é aproximado da proposta aprovada pelo Consuni no ano passado (que foi na ordem de R$ 410 milhões), baseado na Lei 7.643/2004, que define que o percentual de um ano não pode ser inferior ao do ano anterior.
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