Em uma live promovida pela Secretaria de Saúde do município com a participação do ministro da Saúde, paraibano Marcelo Queiroga, o secretário Fábio Rocha criticou os senadores que integram a CPI da Covid-19, a quem chamou de “palhaços institucionalizados”. As declarações chegaram até o presidente da comissão, gerando insatisfação.
Sobre a convocação dos governadores, para deporem à CPI, Omar Aziz disse que o do Amazonas, Wilson Lima (PSC), com certeza já está previsto. O presidente da CPI é senador pelo Amazonas e acompanhou de perto a crise da falta de oxigênio que provocou a morte de pacientes com Covid-19 devido ao desabastecimento, além da demora na ajuda pelo Governo Federal.
Omar Aziz deixou claro que a CPI da Covid-19 trabalha com fatos e que se houver algum fato correlato com recurso federal, os governadores serão convocados. “Se não, não serão chamados. Não vamos politizar a CPI”.
Ele disse que ser natural as tentativas dos membros governistas em defender o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e, por vezes tentar tumultuar o andamento dos trabalhos. “A CPI é muito dualista. O que nós temos que fazer é tentar administrar para evitar que descambe para a baixaria, para a agressão, que acontece de vez em quando e a gente tem que intervir”, ressaltou.
Aziz aproveitou para agradecer à Paraíba por ter recebido dezenas de pacientes vindos de Manaus, durante a crise de oxigênio e Manaus. “Tinha um grande amigo que era o [José] Maranhão, que infelizmente faleceu [de Covid]. O cara era gente boa demais. A Paraíba está muito bem representada. Assumiu a mãe do senador Veneziano Vital do Rêgo, a Nilda Gondim. E tem a senadora Daniella Ribeiro, que é uma mulher muito aguerrida”.
Também elogiou o ex-senador Cássio Cunha Lima (PSDB), “que é muito meu amigo até hoje”. Lembrou também de Raimundo Lyra, a quem tem muito estima. Confidenciou que é engenheiro e que vinha muito a Campina Grande participar de congressos na Universidade Federal de Campina Grande, cujo curso de e engenharia é referência nacional.
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