segunda-feira, 16 de agosto de 2021

Na PB, Eduardo Leite defende nome de ‘centro’ do PSDB e questiona ‘polarização’ entre Bolsonaro e Lula; “o que há de novo?”, diz

Quem acompanhou a visita do governador gaúcho Eduardo Leite à Paraíba, neste final de semana, pode perceber como ele ainda tem um longo caminho pela frente em sua peregrinação para se consolidar como um candidato competitivo a presidente da República. Ele esteve no sábado (14) pela manhã em Campina Grande e à tarde em João Pessoa.

Apesar do oportuno discurso de combate à polarização que marca o atual instante histórico no Brasil, além da proposta de buscar unificação do País, Leite vai precisar enfrentar pesos-pesados como João Dória, Tasso Jereissati e Artur Virgílio nas prévias do PSDB.

De qualquer forma, Eduardo Leite demonstrou, durante encontro com tucanos convicção de suas ideias e de sua disposição de vencer as prévias tucanas, para uma plateia com os deputados Pedro Cunha Lima, Ruy Carneiro, Camilo Toscano, Rafafá e Tovar Correia Lima, além de prefeitos e outros lideranças do partido.

O ex-senador Cássio Cunha Lima participou de forma online do evento. A surpresa foi a participação do deputado federal pelo PSL, Julian Lemos.


Polarização – O que disse sobre polarização: “Essa polarização não serve para o Brasil. O Brasil não pode esperar que uma pessoa só resolva os problemas de um País. Não podemos estimular essa ideia de idolatrar pessoas. Já experimentamos isso e não funcionou.”

E ainda: “Defendemos uma cultura de paz, não uma cultura de ódio. Não é próprio do povo brasileira querer destruir uns aos outros. Uma política do ‘nós contra eles’. Não podendo nos omitir diante esse cenário.  A volta ao passado só vai contribuir para o país permanecer dividido e também não permitir que o Brasil continue do jeitos que está.”

Reeleição – Eduardo pontuou que caso seja o escolhido do partido e eleito presidente, não disputará um novo mandato. Ele defendeu que um governo deve ser plural, com a presença de todos os segmentos da sociedade, como forma de não excluir ninguém.

E ainda: “Estou na política não buscando ser, mais fazer a diferença e o PSDB oferece isso. Eu não disputei a reeleição quando fui prefeito de Pelotas e não tentarei a reeleição ao Governo do Rio Grande do Sul. Uma vez na Presidência do Brasil, eu não me candidatarei a reeleição. Acho que essa prática só prejudica as gestões públicas e incentivo que possamos debater esse assunto.”

Perfil – Eduardo Figueiredo Cavalheiro Leite tem 36 anos e é bacharel em Direito. É o atual governador do Rio Grande do Sul, cargo que exerce desde janeiro de 2019, quando foi eleito no segundo turno das eleições com 53% dos votos válidos. Antes, prefeito de Pelotas de 2013 a 2017, cidade onde também foi vereador.

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