É preciso que a atual gestão do prefeito Divaldo Dantas seja seriamente responsabilizada por esse absurdo. Sem abatedouro funcionando resta abater os animais em locais clandestinos. Marchantes que comercializam carne, assim como a população em geral, não entende porque não se entrega logo o abatedouro, nas margens da PB-386, sentido Pedra Branca.
Questionam-se ação do Ministério Público Estadual contra a prefeitura quanto à essa CALAMIDADE PÚBLICA. Cadê a Vigilância Sanitária Municipal e Estadual que não cumpre seu dever? Inclusive, a AESA responsável pelas águas que correm pelo Rio Piancó como uma calda preta de poluentes de várias origens. O povo apresenta diversas enfermidades e não se responsabiliza ninguém por isso. A Câmara de Vereadores também não pode continuar omissa nesse quesito. É preciso agir.
Já estamos chegando ao término da quarta gestão municipal e essa CALAMIDADE PÚBLICA segue a envergonhar Itaporanga por toda a Paraíba, como dias atrás com a reportagem na TV Paraíba/Cabo Branco (Rede Globo). Em mais de uma década o montante destinado ao matadouro pode passar dos R$ 2,5 milhões. É um caso de saúde público, situação que coloca o Ministério Público para agir, devido a população ficar vulnerável com consumo de carnes vinda de abates clandestinos ou duvidosos.
A justificativa da atual gestão para o atraso da entrega da obra se deve por ter que refazer o projeto não encontra guarita quando se vê que o engenheiro que toca a obra hoje é o mesmo da gestão anterior do ex-prefeito Audiberg Alves (2013-2016). Berguim iniciou a construção investindo R$ 649.940,00 mil (recursos próprios) e entregou, em apenas dois anos, mais de 60% da obra, e ainda, deixou outros R$ 400 mil (recursos próprios) em caixa (conta da CEF) para sua conclusão. O terreno foi comprado pelo ex-prefeito Djaci (2009-2012).
"Já deveria ter gente na cadeia por conta dessa safadeza, são 12 anos de obra, milhões gasto e ninguém faz nada", reclamam comerciantes. O fato é que a obra acabou se tornando um 'elefante branco', problema que não pode nem deve ser apequenado por meras paixões políticas. O povo continua cobrando o funcionamento de algo que consome milhões e inacreditáveis quatro gestões. Pois é fundamental zelar pela saúde pública com melhores condições para o abate de animais, o processamento de carnes e sua comercialização seguindo normas sanitárias.
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