sexta-feira, 28 de julho de 2023

Itaporanga vive calamidade de saúde pública sem abatedouro e povo pede ação urgente do MP contra prefeitura: "Deveria ter gente na cadeia por conta dessa safadeza, 12 anos de obra, milhões gasto e ninguém faz nada", dizem comerciantes.

A situação em Itaporanga, no Vale do Piancó, é de CALAMIDADE NA SAÚDE PÚBLICA. E não é de agora. Perdura já faz tempo sem que nada seja feito pelos órgãos responsáveis. É inconcebível que a população continue a consumir carnes de animais abatidos em abatedouros clandestinos sem quaisquer processo de acompanhamento sanitário. Penalizando toda a coletividade.

É preciso que a atual gestão do prefeito Divaldo Dantas seja seriamente responsabilizada por esse absurdo. Sem abatedouro funcionando resta abater os animais em locais clandestinos. Marchantes que comercializam carne, assim como a população em geral, não entende porque não se entrega logo o abatedouro, nas margens da PB-386, sentido Pedra Branca. 

Questionam-se ação do Ministério Público Estadual contra a prefeitura quanto à essa CALAMIDADE PÚBLICA. Cadê a Vigilância Sanitária Municipal e Estadual que não cumpre seu dever? Inclusive, a AESA responsável pelas águas que correm pelo Rio Piancó como uma calda preta de poluentes de várias origens. O povo apresenta diversas enfermidades e não se responsabiliza ninguém por isso. A Câmara de Vereadores também não pode continuar omissa nesse quesito. É preciso agir. 

Já estamos chegando ao término da quarta gestão municipal e essa CALAMIDADE PÚBLICA segue a envergonhar Itaporanga por toda a Paraíba, como dias atrás com a reportagem na TV Paraíba/Cabo Branco (Rede Globo). Em mais de uma década o montante destinado ao matadouro pode passar dos R$ 2,5 milhões. É um caso de saúde público, situação que coloca o Ministério Público para agir, devido a população ficar vulnerável com consumo de carnes vinda de abates clandestinos ou duvidosos. 

A justificativa da atual gestão para o atraso da entrega da obra se deve por ter que refazer o projeto não encontra guarita quando se vê que o engenheiro que toca a obra hoje é o mesmo da gestão anterior do ex-prefeito Audiberg Alves (2013-2016). Berguim iniciou a construção investindo R$ 649.940,00 mil (recursos próprios)  e entregou, em apenas dois anos, mais de 60% da obra, e ainda, deixou outros R$ 400 mil (recursos próprios) em caixa (conta da CEF) para sua conclusão.  O terreno foi comprado pelo ex-prefeito Djaci (2009-2012). 

Prefeito Divaldo (já no 3º ano/2º mandato, 2017/2024) focou em verba federal para concluir os menos de 40% restante da obra: R$ 489.940,84 mil (Edna Henrique, 07/2019) e R$ 687.600,00 mil (Efraim Filho, 2020). Abre (05/2021) crédito suplementar de R$ 989.188,09 mil para comprar equipamentos e contrata (07/2021) empresa por R$ 758 mil para retomar a obra. Mais recursos (R$ 350 mil) foi liberado em Brasília (28/12/2022) para a obra.

"Já deveria ter gente na cadeia por conta dessa safadeza, são 12 anos de obra, milhões gasto e ninguém faz nada", reclamam comerciantes. O fato é que a obra acabou se tornando um 'elefante branco', problema que não pode nem deve ser apequenado por meras paixões políticas. O povo continua cobrando o funcionamento de algo que consome milhões e inacreditáveis quatro gestões. Pois é fundamental zelar pela saúde pública com melhores condições para o abate de animais, o processamento de carnes e sua comercialização seguindo normas sanitárias. 

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