A operação desta sexta-feira (17) é fruto de uma força-tarefa composta pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO) do Ministério Público do Estado da Paraíba, Polícia Civil, Receita Estadual, Controladoria Geral do Estado e Tribunal de Contas.
As investigações revelaram um esquema de corrupção envolvendo o desvio de dinheiro público na ordem de R$ 140 milhões. Este esquema criminoso foi conduzido pelo padre Egídio de Carvalho através do Instituto São José, que administra o Hospital Padre Zé, e da Ação Social Arquidiocesana durante 10 anos, entre 2013 e setembro do ano corrente. Os crimes investigados causaram grandes prejuízos a vários programas sociais vitais, incluindo a distribuição de alimentos para moradores de rua, suporte a famílias venezuelanas refugiadas, assistência a pacientes após alta hospitalar, oferta de cursos profissionalizantes, preparo de estudantes para o ENEM, cuidado de pacientes com HIV/AIDS, entre outros. Além disso, estas atividades criminosas impactaram severamente o funcionamento do Hospital Padre Zé, prejudicando o atendimento a comunidades vulneráveis.
No mês de outubro foi deflagrada a operação Indignus após virem à tona denúncias de um esquema de furtos das doações e recursos públicos recebidos pelo Hospital Padre Zé. Ainda no mês de setembro o padre Egídio foi afastado da direção do Hospital Padre Zé pela Arquidiocese da Paraíba. Uma nova equipe foi designada para comandar a unidade de saúde e determinou, inclusive, a realização de auditorias. (com ClickPB)
Nenhum comentário:
Postar um comentário