terça-feira, 23 de abril de 2024

Júnior Araújo critica governo após ter todos seus aliados exonerados em Cajazeiras ; Assista!

Se não é rompimento, está perto. O deputado estadual Júnior Araújo usou a tribuna da Assembleia Legislativa para criticar demissões de aliados em Cajazeiras. Chegou a citar nomes das pessoas que, segundo ele, estariam sendo perseguidas. Mas, apesar das críticas, não citou o nome do governador João Azevêdo (PSB), mas nem precisaria.

Júnior Araújo optou por “creditar” as demissões ao líder do Governo na Casa, deputado Chico Mendes. Os dois são adversários políticos em Cajazeiras. No município, o PSB lançou o nome de Chico Mendes. Júnior Araújo divergiu do partido e anunciou apoio a Socorro Delfino, nome indicado pelo prefeito José Aldemir (PP) para a sucessão municipal.

Júnior Araújo chamou Chico Mendes, que estava acompanhando a sessão remotamente de ”Chico, chicote”. “Lamentável que em tempos de hoje ainda estejamos nos deparando com isso. Eu quero aqui lamentar. E deixar uma mensagem muito direta para esses pais e mães de família que estão sendo perseguidos. Vocês que enfrentaram uma pandemia, colocando a vida em risco, estão sendo submetidos a isso. Mas, na hora de votar, de estar na frente da urna, é o momento que tenho certeza que haverão de responder, porque nunca houve isso antes na cidade”, disse Araújo.

Em seguida, a deputada Dra. Paula reforçou as críticas a Mendes. “Quando você deixa uma família passando fome, você está contribuindo para o sofrimento psicológico dessas famílias. Cara (sic) não faça política com ditatura, não pode ser assim”, afirmou Paula. “Eu prefiro que você me mate, mas não fique matando as pessoas pobres que trabalham no Hospital Regional de Cajazeiras”.

Participando de forma remota, Chico Mendes tentou reagir aos pares, mas o deputado Júnior Araújo, que presidia sessão, atendeu ao pedido do líder da oposição, Sargento Neto (PL), e encerrou o pequeno expediente. “Você não pode fazer isso depois das acusações que fez contra mim”, disse Chico. Júnior reagiu. “Já são 11 horas, vamos iniciar o grande expediente”, pontuou. Mendes rebateu. “Isso [encerrar pequeno expediente] não é prerrogativa sua”, reagiu. Araújo, porém, mandou cortar o microfone do líder do governo.

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