sábado, 28 de setembro de 2024

Antes de operação da PF, Lauremília foi vítima de extorsão e acusados foram presos ontem pela PC; um está foragido...

Primeira-dama Lauremilia Lucena teve a prisão preventiva mantida pela juíza Maria de Fátima Lúcia Ramalho, da 64ª ZE de João Pessoa que deu 15 dias para que a Polícia Federal finalize o inquérito da operação Território Livre, investiga influência do crime organizado nas eleições da capital. Com essa extensão, a operação pode ter novos desdobramentos após o dia 6 de outubro.
Além de Lauremília, também foi presa na madrugada deste sábado (28) sua assessora Tereza Cristina Albuquerque. Ambas foram recolhidas na Penitenciária Júlia Maranhão, onde está a vereadora Raíssa Lacerda (PSB), detida na semana passada durante a segunda fase da mesma operação. Segundo os investigadores, há indícios de que integrantes de facções criminosas teriam atuado diretamente em campanhas eleitorais na capital.
A magistrada diz em sua decisão que a operação "mostra a ligação" de líderes do tráfico de drogas nos bairros da Capital com a vereadora e as duas investigadas, para nomeação de comissionados indicados por eles. “Ficou demonstrado também, que a esposa de um traficante, com grande ingerência no sistema eleitoral exige que seus filhos sejam contratados e obtém sucesso quanto à exigência”, diz.

Lauremília denuncia extorsão e PC prende acusados
Nesta sexta-feira (27), a Polícia Civil prendeu dois homens acusados de extorsão contra Lauremília. O grupo criminoso exigia pagamento de R$ 40 mil para não divulgar suposta foto dela em companhia de um preso. Um terceiro suspeito, que trabalha como servidor da prefeitura da Capital segue foragido. Os presos são um estudante da UFPB e um vigilante. 

Nenhum comentário: