domingo, 2 de fevereiro de 2025

Fortes e juntos: Ascensão de Hugo e Daniella reforça poder da base governista para 2026

Ter poder é bom. Ter poder no tempo certo é melhor ainda. A ascensão de Hugo Motta à presidência da Câmara Federal, eleito de forma convincente, e de Daniella Ribeiro na primeira-secretaria do Senado Federal, chamada de “dama de ferro” pelo atual presidente da Casa, é o exemplo claro das duas coisas. Ambos – Hugo e Daniella – sobem no palco que vão ficar até a eleição de 2026, quando precisarão decidir seus futuros políticos nas eleições. Você consegue imaginar se terão dificuldades em articular junto a prefeitos, lideranças políticas, segmentos da sociedade acordos eleitorais para a próxima eleição. Claro que não.
Ampliando a lente para caber mais gente na foto, a análise se estende para a base da situação na Paraíba. Essa atual composição, portanto, revela uma força política descomunal para disputar os espaços majoritários das próximas eleições. Estamos falando de uma composição PSB, Republicanos, PP e PSD que possuem um presidente da Câmara dos Deputados, um governador (João Azevedo) e um vice-governador do Estado (Lucas Ribeiro), uma senadora primeira secretária do Senado, uma prefeitura (Cícero Lucena) e uma vice-prefeitura de João Pessoa (Léo Bezerra) e um presidente da Assembleia Legislativa da Paraíba (Adriano Galdino).
É overdose de poder num grupo só. Tanto que o único problema que eles podem enfrentar é o do excesso. Sim, a dosagem de poder é tão grande que pode dificultar a união. Tanto que a própria oposição, para encontrar entusiasmo, está sempre supondo rompimento da base governista. Hoje em Brasília, em cumprimentos, encontros, conversas e fotos essa unidade, no entanto, foi representada.
Doravante, se souberem manejar essa força se apresentarão nas eleições de 2026 com uma força descomunal impondo a oposição um desafio sem tamanho para superação. Inclusive, assustando a aventuras por parte de alguns.
Por ora, no entanto, a configuração para 2026 mostra, teoricamente, uma balança desequilibrada, em favor da situação.

Por Luís Tôrres

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