Quem tem tempo, não tem pressa. A expressão cabe como uma luva na situação vivida pelo senador Cássio Cunha Lima (PSDB), que enfrenta pressão das ruas, de aliados e familiares, para ser candidato ao governo em 2014. Essa pressão somada a certos "deslizes" cometidos pelo governador Ricardo Coutinho (PSB), apoiado por Cássio em 2010, já provocou mudança no foco do discurso de Cássio.
Antes, o tucano se matava de repetir que preferia manter a aliança com o PSB a disputar as eleições em faixa própria. Agora, Cássio diz apenas que é melhor deixar para o ano que vem a decisão sobre sua eventual candidatura. Entretanto, vai ganhando forma a pré-candidatura do senador. Não por acaso, fatores paralelos empurram o tucano nessa direção.
O jovem advogado Pedro Cunha Lima, por exemplo, deu pistas do rompimento da aliança do tucano com o governador quando declarou que "nós campinenses somos muitos ansiosos e existe sim a tendência seja de votar com Cássio ou Veneziano". Em entrevista a Luís Torres, Pedro disse que o pai é elegível para 2014 e sobre a reedição de aliança com o PSB destaca que "só consigo vislumbrar no próximo ano".
Forte candidato a deputado federal, apesar de neófito no assunto, Pedro soltou o verbo e disse o que toda a Paraíba já sabe, mas nenhum aliado do governador tem coragem de dizer: "existe um clamor popular pedindo que Cássio seja candidato". Pedro foi além: previu que o pai não deixará de atender ao chamamento da população paraibana.
Sobre Ricardo Coutinho, não falou nada. Nem precisava.
Sobre Ricardo Coutinho, não falou nada. Nem precisava.
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