domingo, 4 de junho de 2017

"Se quiserem que eu saia, têm que me matar", diz Temer após prisão de ex-assessor

Em sua coluna deste domingo, o jornalista Lauro Jardim, primeiro a publicar as delações da JBS, revela que Michel Temer teria dado um único caminho para sua remoção do Palácio do Planalto: seu assassinato. "Fique tranquilo, não vou renunciar, não vou sair. Vou recorrer até o fim. Se quiserem que eu saia, têm que me matar", a frase teria sido dita por Michel Temer ao presidente do Congresso, senador Eunício Oliveira (PMDB-CE), que teria proposto a sua renúncia.
Apegado ao cargo, Temer será o primeiro ocupante da presidência da República na história do Brasil – e de qualquer país minimamente civilizado – denunciado por corrupção, organização criminosa e obstrução judicial, que evita a renúncia e se mantém no poder por um ato de vontade. Ontem, seu ex-assessor Rodrigo Rocha Loures (na foto com Temer), que recebeu uma mala com propinas de R$ 500 mil da JBS, foi preso.
Segundo delatores da empresa, o dinheiro era destinado a Temer. Na tragédia nacional, as forças que deram o golpe ainda não encontram uma forma de se livrar do desastre criado para o Brasil.

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