O ministro Roberto Barroso foi eleito, na manhã desta quinta (dia 16), presidente do Tribunal Superior Eleitoral e já mandou um recado à praça, em meio a todas as incertezas ocasionadas pela crise do coronavírus: “Nós não apoiamos o cancelamento de eleições para que elas venham a coincidir em 2022.” Mas, admitiu que poderá acatar um adiamento de pouco tempo, ainda em 2020.
A mudança da data do pleito, programado inicialmente para outubro, depende da aprovação de uma PEC (proposta de emenda à Constituição) pelo Congresso Nacional, já que o dia da votação está previsto na Constituição Federal. “Todos nós consideramos que as eleições são um rito vital para a democracia, e, portanto, assim que as condições de saúde pública permitam, nós queremos realizar as eleições, num prazo mínimo”, afirmou o ministro.
Barroso deu um prazo até junho para a Corte se pronunciar sobre o assunto. Ele acredita que até lá já será possível definir o calendário das eleições. O mandato de Rosa Weber, atual presidente do TSE, vai até o início de maio. Mas, ainda não há uma data definida para a posse de Barroso.
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