João Azevedo foi apresentado ao paraibano como um técnico, e não podia ser diferente, pois reflete o seu histórico na administração pública. Contudo, o termo ‘técnico’ no meio político geralmente passa a ideia de uma pessoa com pouca habilidade política e mais atento aos números e dados da gestão.
Quem pensou que o governador seria um desses ‘técnicos’ com pouca habilidade, enganou-se. Ao atrair Raniery Paulino – ex-líder da oposição – para o governo, João se mostrou muito habilidoso e garantiu de cara um grande aliado na maior cidade do Brejo paraibano.
A adesão do ex-oposicionista Eduardo Carneiro, e do seu partido, o PRTB, revela a disposição de João Azevedo para fazer a política de bastidores e senso de oportunidade diante de uma oposição sem uma liderança estadual. E dizem que vem mais debandada por aí.
Vale registrar presença de dupla experiente agindo na articulação política: os secretários Nonato Bandeira (Comunicação) e Ronaldo Guerra (Chefia de Gabinete). Azevedo tem acompanhado a interiorização do Cidadania de perto, fechando alianças em cidades importantes, e a legenda saltou de 1 para 59 prefeitos.
Informações de bastidores revelam que em João Pessoa e Campina Grande o partido fará alianças surpreendentes, bem como em Bayeux, com Jeferson Kita, único prefeito do Cidadania na Grande João Pessoa.
Em sua nova fase, após as turbulências da herança de Ricardo Coutinho, o governador tem se revelado um exímio articulador e ainda dará muito trabalho para quem o subestimou.
João é um técnico, mas também é político. (com Alan Kardec)
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