“Calei nas muitas agressões que recebi, porque no fundo me sentia envergonhada de, naquele momento, dividir com a Paraíba as crueldades que sofri, as mensagens, no mínimo indelicadas e desrespeitosas, que tiveram o objetivo de me diminuir pela condição de mulher, de viúva, achando que isso me tornava frágil”, disse Eva, que é pré-candidata a deputada estadual.
Na carta, a vereadora ainda citou o prefeito de Campina Grande, Bruno Cunha Lima (PSD), que, no início deste ano, enquanto Eva assumia o cargo de secretária executiva de Articulação Política do Governo João Azevêdo, o gestor chegou a dizer que Eva deveria “pedir para sair” do PSD.
“Tenho muito respeito por Bruno, ele sabe disso. Nos falamos quando eventualmente nos encontramos. Sei que ele não tem dúvidas de que teremos uma relação institucional respeitosa, mas não tenho o que dizer sobre as declarações dele, até porque são colocações pessoais e cada um tem o direito de se posicionar como acha que deve”, disse.
“Ninguém é obrigado a concordar. Me limito a dizer que não concordo, até porque todos sabem das minhas posições e das razões pelas quais tomei posicionamentos diferentes”, continuou.
Eva finaliza a carta afirmando que torce para que Bruno faça o que ”Campina precisa” e afirmou que jamais será um problema para a cidade. “Faço oposição ao modelo de condução política, mas jamais ao que for bom para Campina Grande. Seja como vereadora ou em qualquer outro espaço que o voto popular, a confiança de Campina e da Paraíba venha a me levar”.
*Com informações de Sony Lacerda
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