Lula reúne líderes e tratar de emendas e sucessão de Lira; A PB tem 5 dos 16 líderes: Aguinaldo Ribeiro (PP), Hugo Motta (REP), Gervásio Maia (PSB), Romero Rodrigues (Podemos) e Dr. Damião (União)

O presidente Lula reuniu, na noite desta segunda (26), no Palácio do Planalto, líderes da base governista na Câmara dos Deputados quando tratou sobre as novas regras para execução do Orçamento da União, seguindo decisão do STF, e a sucessão de Arthur Lira (PP) na presidência da Câmara dos Deputados.

A Paraíba, por sinal, vivencia momento ímpar por dispor de 5 dos 16 líderes na Câmara: Hugo Motta (Republicanos), Romero Rodrigues (Podemos), Gervásio Maia (PSB), Damião Feliciano (União Brasil) e Aguinaldo Ribeiro (PP), este último na condição de Líder da Maioria.

Além deles, presença de: José Guimarães (PT-CE, líder do governo na Câmara), André Figueiredo (PDT-CE), Odair Cunha (PT-MG), Doutor Luizinho (PP-RJ), Túlio Gadelha (Rede-PE), Luciano Amaral (PV-AL), Aureo Ribeiro (SD-RJ), Márcio Jerry (PCdoB-MA), Célia Xacriabá (Psol-MG), Laura Carneiro (PSD-RJ, líder da bancada feminina), Isnaldo Bulhões (MDB-AL), Antônio Brito (PSD-BA), Elmar Nascimento (União-BA) e Luís Tibé (Avante-MG). 

A disputa pelo comando da Câmara dos Deputados concentra-se, até o momento, em três pré-candidatos: o atual vice-presidente da Casa, Marcos Pereira (Republicanos-SP), Antonio Brito (PSD-BA) e Elmar Nascimento (União Brasil-BA), esses dois últimos respectivamente os líderes do PSD e União Brasil, que participaram do encontro com Lula. Hugo Motta (líder do Republicanos) é tido como um nome de consenso na Câmara, mas já afirmou que apoia incondicionalmente Marcos Pereira. 

“Agradeci todo o trabalho realizado nesses um ano e oito meses, com aprovações importantes para o governo federal e, principalmente, para o povo brasileiro, que têm garantido crescimento econômico e a volta de programas sociais”, escreveu Lula nas redes sociais. 

Os líderes, por sua vez, disseram a Lula que querem evitar a “criminalização” das emendas parlamentares e defenderam a impositividade, ou seja, a obrigação de pagamento de parte desses recursos. O argumento dos congressistas é que esse dispositivo garante a independência do trabalho do parlamentar do Executivo.

Lula, por sua vez, prometeu que pretende intensificar esses encontros com os líderes e com as bancadas das legendas. Inclusive, sugeriu que as próximas reuniões podem ser na Granja do Torto, residência de lazer da Presidência da República.