Os tucanos da Paraíba não parecem perder um tico de sono por conta dos históricos aliados do senador Cássio Cunha Lima (PSDB) que decidiram permanecer no governo Ricardo Coutinho (PSB), apesar do rompimento anunciado pelo tucano, e deplorado pelo lado socialista. Isto, após quatro anos de sucesso inequívoco da parceria, inclusive com direito a uma vitória improvável do PSB em 2010, definida ainda no primeiro turno cabeça a cabeça com o PMDB de José Maranhão.
Conversei neste domingo de carnaval com um deles, aqui em Brasília, e a tranquilidade com que abordou o tema dos supostos traidores de Cássio, que permaneceram com Ricardo após o rompimento, é evidente. “Tudo tem o seu tempo e hora certa!”, me disse ponderou, calmamente. E disse mais: “entre agosto e setembro, vem todo mundo”.
A promessa me lembrou uma outra história, esta, efetivamente ocorrida na Paraíba, e protagonizada pelo astuto ex-governador Wilson Braga, hoje deputado estadual pelo Partido Verde. Após a vitória do ex-governador Tarcísio Burity, então, no PMDB, por larga margem de votos, em 1986, e a posse do adversário em 1987, Braga orientou vários de seus amigos a “romperem” com ele, assumindo, esses amigos, apoio ao novo governador.
Sem qualquer nesga de poder, dentro ou fora do estado, Braga não tinha como ampará-los. Melhor que ficassem por lá. No tempo certo, voltariam. E assim aconteceu com muitos deles, após a vitória de Braga, em 1988, para a Prefeitura de João Pessoa. Preservou os amigos de situações econômicas e políticas difíceis, tendo-os novamente ao seu lado, quando isto foi possível.
Outra vez, em 1991, após a vitória do peemedebista Ronaldo Cunha Lima ao governo da Paraíba, a situação se repetiu, no território político-administrativo pessoense. Rompido com o seu substituto, Carlos Mangueira, e derrotado para o governo no confronto com Ronaldo, Braga mais uma vez orientou seus amigos a permanecerem na administração Mangueira. E assim foi. Quando teve oportunidade, em outros espaços administrativos, recuperou a quem conseguiu fazê-lo.
Por isto, não é de se estranhar a calma dos tucanos da Paraíba com relação aos recalcitrantes cassistas que decidiram ficar com Ricardo, manifestada por nosso amigo, em Brasília. Melhor que fiquem por lá. Inclusive, muitos dos prefeitos, que precisam enormemente das parcerias com o governo estadual para tocar as difíceis finanças municipais.Segundo o meu amigo, apesar de todo o alvoroço na mídia local, a batata do PSB, na Paraíba, continua sendo assada a fogo brando, mas, de forma permanente e irreversível. Se vão conseguir ou não o sucesso na repetição da receita, é outra história.
Conversei neste domingo de carnaval com um deles, aqui em Brasília, e a tranquilidade com que abordou o tema dos supostos traidores de Cássio, que permaneceram com Ricardo após o rompimento, é evidente. “Tudo tem o seu tempo e hora certa!”, me disse ponderou, calmamente. E disse mais: “entre agosto e setembro, vem todo mundo”.
A promessa me lembrou uma outra história, esta, efetivamente ocorrida na Paraíba, e protagonizada pelo astuto ex-governador Wilson Braga, hoje deputado estadual pelo Partido Verde. Após a vitória do ex-governador Tarcísio Burity, então, no PMDB, por larga margem de votos, em 1986, e a posse do adversário em 1987, Braga orientou vários de seus amigos a “romperem” com ele, assumindo, esses amigos, apoio ao novo governador.
Sem qualquer nesga de poder, dentro ou fora do estado, Braga não tinha como ampará-los. Melhor que ficassem por lá. No tempo certo, voltariam. E assim aconteceu com muitos deles, após a vitória de Braga, em 1988, para a Prefeitura de João Pessoa. Preservou os amigos de situações econômicas e políticas difíceis, tendo-os novamente ao seu lado, quando isto foi possível.
Outra vez, em 1991, após a vitória do peemedebista Ronaldo Cunha Lima ao governo da Paraíba, a situação se repetiu, no território político-administrativo pessoense. Rompido com o seu substituto, Carlos Mangueira, e derrotado para o governo no confronto com Ronaldo, Braga mais uma vez orientou seus amigos a permanecerem na administração Mangueira. E assim foi. Quando teve oportunidade, em outros espaços administrativos, recuperou a quem conseguiu fazê-lo.
Por isto, não é de se estranhar a calma dos tucanos da Paraíba com relação aos recalcitrantes cassistas que decidiram ficar com Ricardo, manifestada por nosso amigo, em Brasília. Melhor que fiquem por lá. Inclusive, muitos dos prefeitos, que precisam enormemente das parcerias com o governo estadual para tocar as difíceis finanças municipais.Segundo o meu amigo, apesar de todo o alvoroço na mídia local, a batata do PSB, na Paraíba, continua sendo assada a fogo brando, mas, de forma permanente e irreversível. Se vão conseguir ou não o sucesso na repetição da receita, é outra história.
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