Preocupado com sua situação em Campina Grande, segundo maior colégio eleitoral do Estado e principal base do senador Cássio (PSDB), o governador Ricardo Coutinho (PSB) designou Edvaldo Rosas para tentar a última cartada antes do início da campanha: conseguir o apoio do PMDB. Para isso, foi oferecido aos peemedebistas as duas vagas na chapa majoritária: a de senador e a de vice-governador.
Nem mesmo as negativas de lideranças peemedebistas como o ex-governador José Maranhão, o deputado federal Manoel Júnior e o próprio Veneziano, pré-candidato ao governo, desanimaram Ricardo. O interesse é tão grande que o grupo do governador não quer saber nem opinião do vice-governador Rômulo Gouveia (PSD) até o momento sem confirmação se será candidato ao Senado na chapa de Coutinho.
Ricardo sabe que Campina é quem decide a eleição e, por isso, tem tentado de tudo para ter, no mínimo, um vice de lá. Com o apoio do PMDB teria uma estrutura consolidada do partido em todo o Estado, que poderia compensar a dificuldade que o governador terá na 'Rainha da Borborema'. A certeza é que o 'Gordinho' já constatou que está sendo "fritado" pelos próprios companheiros.
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