O senador José Maranhão (MDB) descartou, na manhã desta quarta-feira, 21, a possibilidade de assumir o Ministério das Cidades. Em entrevista ao Polêmica Paraíba, ele afirmou não ser homem de barganha e disse que quem articulou a indicação não fez questão de esconder a intenção, que é tirá-lo da disputa eleitoral. “Não estou a fim de fazer barganha, não sou homem de barganha, eu ajudo a Paraíba como senador e sirvo bem ao Estado”, disse. Ele afirmou ainda que mesmo quando estava sem mandato, não aceitou assumir ministério e não o faria agora como moeda de troca por sua candidatura.
“Não quero acusar ninguém, mas é muito sintomático isso, essa intencionalidade não conseguiu ser escondida, eu não vou abrir mão da minha candidatura por nada porque não tenho motivos para desistir”, enfatizou. Ele disse, mais de uma vez durante a entrevista, que sua candidatura é irreversível, mas admitiu que só uma aliança política poderia fazê-lo abrir mão da cabeça de chapa.
Questionado sobre o diálogo com os pré-candidatos ao governo da Paraíba, Maranhão destacou que conversa com todos os partidos. Sobre o governador Ricardo Coutinho, o senador afirmou que “o governador tem um candidato definitivo”. Maranhão deixou no ar sua mágoa com o prefeito de João Pessoa, afirmando que mantinha diálogos com Luciano Cartaxo (PSD), mas foram interrompidos pelo gestor da Capital, “com muita hostilidade, inclusive, demitindo as poucas pessoas que tinha na gestão por indicação minha”, reafirmou.
Ele confirmou ainda que conversa também o PSDB e que mantém boa relação com o senador Cássio Cunha Lima, “conversamos, ele senta ao meu lado no Senado e mantemos contrato sempre”. Para finalizar a entrevista, Maranhão não quis definir um prazo para as formações de chapa majoritária, “não há prazo, não há nada definido, não posso dar um prazo para alianças, o único prazo que existe é o limite do dia 7 de abril para os pré-candidatos deixarem seus mandatos”.
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