O senador José Maranhão, pré-candidato ao governo do estado na eleição desse ano, disse que espera que o senador Cássio Cunha Lima (PSDB) e que seu sobrinho e deputado federal Benjamim Maranhão, apoiem sua vontade de governar a Paraíba. A declaração de Maranhão foi dada durante o programa Conexão Master desta quinta-feira (22).
De toda forma, ele disse que é o único candidato de oposição que existe e que está disposto e acostumado a vencer eleição sozinho. “Venci a disputa contra Lucélio e contra Wilson Santiago para o Senado. Estou trabalhando pela composição da chapa proporcional, para dar condições de eleger os candidatos. Sabendo que ninguém tem promessa de aliança maior do que tem o MDB. Na proporcional, a legenda será altamente competitiva”.
Maranhão falou ainda que foi convidado para um Café da Manhã com os colegas de partido nesta sexta-feira (23) e que a reunião será com os titulares das bancadas federal e estadual, com os senadores da sigla, para definir prováveis nomes para compor a chapa. No entanto, ele desconversou sobre as ‘caras’ que comporão a proporcional e afirmou que ‘a competição pela cauda está maior do que pela cabeça’. Ele disse também estar confiante da possível candidatura de Samuka Duarte para deputado estadual pelo partido.
Sobre a aliança com o PSD do prefeito Luciano Cartaxo, Maranhão afirmou que não tem compromisso de manter a união ou apoiar a candidatura de Cartaxo para o governo do estado. “Quero ser protagonista, quero que o MDB cresça. Há casamento, mas existe o divórcio. Não é que ele não mereça o cargo, mas nenhum partido pode crescer e crescer do nada, deixa o MDB crescer, deixa ele ser ele mesmo, aparecer como primeiro. Como se fosse pouco o que acontece com o MDB nacionalmente, sem candidato próprio desde sempre. Porque o MDB não pode ter um candidato a governador? Dar a oportunidade ao eleitor de uma opção mais ampla, quanto mais candidato na praça melhor para o povo escolher, não podemos tirar do povo a oportunidade de escolher”.
Maranhão destacou que há diferença de ideias entre ele e Cartaxo, mas disse que não se considera menos capaz para gerenciar o estado, “me considero igual no potencial. Nessa eleição a diferença vai ser a questão da história politica. Estamos vivendo um tempo muito duro, o povo está lutando por uma mudança na forma dos homens públicos se portarem nos cargos que ocupam. Nessa eleição as pessoas vão pegar os currículos dos candidatos e, a ficha limpa vai ser um boletim eliminatório, e a experiência na gestão pública, além de honestidade, competência e capacidade serão muito importantes”.
O senador falou também sobre a relação com Cássio Cunha Lima, sobre o fundo partidário para financiar a campanha eleitoral do MDB esse ano, discutiu política nacional, lembrou suas ações e projetos feitos pela Paraíba em um apanhado geral como gestor e também falou sobre a intervenção federal no Rio de Janeiro.
(com PolêmicaPB) Assista ao programa na íntegra:
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