A sobrevivência política que minou a postulação do senador José Maranhão (MDB) ao governo do Estado, no primeiro momento, agora tende a ajudá-lo. Abandonado por todos os deputados federais da sigla, o parlamentar começa a afinar a aliança com outras agremiações para a disputa. O PR deixou a órbita do PSB e faz caminho rumo ao agrupamento maranhista. Já o PSC, sem espaço na chapa pensada pelos irmãos Cartaxo, traça rota de alinhamento com o MDB. O dado curioso, neste caso, é a volta do vice-prefeito de João Pessoa, Manoel Júnior (que deixou o MDB dias atrás), para perto de Maranhão. Os dois se distanciaram em meio a trocas de acusação quando o senador se negou a apoiar o prefeito Luciano Cartaxo (PV) para o governo.
O PR traçou rota de afastamento do agrupamento comandado pelo governador Ricardo Coutinho há alguns meses. O filho do deputado federal Wellington Roberto, Bruno Roberto, deixou a Secretaria de Esportes, Juventude e Lazer no início do ano sem dar muitas explicações. Agora, o parlamentar deu declarações à imprensa alegando não ver perspectiva de crescimento eleitoral de João Azevedo, pré-candidato governista ao governo pelo PSB. Por conta disso, ele alega, o caminho dos republicanos deve ser mesmo o apoio a José Maranhão. Na aproximação, o deputado não anunciou ainda suas pretensões em relação à majoritária. O PSC, no entanto, já deixou isso bem claro: quer uma das vagas para o Senado para entregá-la a Manoel Júnior.
Júnior, inclusive, deixou claro que sua saída da órbita de Lucélio Cartaxo, candidato do PV, se deve à falta de espaço. “As vagas para o Senado já estão com Cássio Cunha Lima e Raimundo Lira. O PSC deixou claro que quer lançar uma candidatura ao Senado”, disse, ressaltando que o presidente estadual do partido, Marcondes Gadelha, tem feito as conversas com Maranhão.
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