O governador Ricardo Coutinho (PSB) voltou a afirmar, no início da tarde desta segunda-feira (16), no programa semanal da rádio Tabajara, Fala Governador, que a decisão de permanecer no governo levou em conta o fato de que a Paraíba não pode sair dos trilhos faltando nove meses para terminar o ano. “Parecia que a oposição ia governar o Estado”, disse Ricardo, referindo-se a articulações paralelas do PDT, partido da vice-governadora, Lígia Feliciano, para promover mudanças na administração estadual caso ele renunciasse ao governo. “Fomos nós que ganhamos as eleições”, disse, afirmando que o povo conferiu seu mandato.
“Eu não dependo de um mandato, e mesmo se dependesse, não poderia colocar isso acima das políticas públicas”, disse, acrescentando que não poderia colocar em risco o bem-estar do povo da Paraíba. Ricardo destacou a importância de se manter a boa governança na Paraíba e por isso preferiu ficar governando o Estado, e fica “com um prazer enorme”. Na sexta-feira passada, em visita ao município de Mamanguape, durante entrevista à imprensa local, o governador socialista comentou sobre a relação com o PDT.
“Eles é que queriam romper conosco, eles é que formaram um governo escondido como se fossem eles que tivessem ganho as eleições de 2014. Quem ganhou as eleições fui eu. Eu é que ganhei as eleições. É importante que isso fique registrado. Então, como é que alguém que poderia assumir, já estava formando um governo, ao arrepio do projeto que eu represento, como se fosse começar algo novo. Evidentemente que não, é preciso ter lealdade, porque eu sei qual foi o meu peso, em 2014, e qual foi o peso deles, em 2014. Aliás, eu não, toda a Paraíba sabe, e essa falta de lealdade é uma coisa muito ruim da política”, analisou Ricardo.
Lígia, por sua vez, negou, nesta segunda-feira, a tentativa de formar governo paralelo e afirmou, durante sua entrevista, que é uma mulher honrada e sempre foi leal.
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