segunda-feira, 15 de julho de 2019

Julian Lemos diz que governador não quer diálogo e que o PSL terá candidatos nas principais cidades da Paraíba em 2020


O deputado federal Julian Lemos (PSL) desmentiu, em João Pessoa durante entrevita à TV Diário do Sertão, algumas notícias veiculadas por parte da imprensa como a de que estaria prestes a romper politicamente com o presidente Bolsonaro (PSL), devido problemas com o filho Carlos Bolsonaro. Lemos, embora tenha negado o rompimento, admite que diverge do governo em alguns pontos como o decreto anterior do porte de armas (já revogado pelo próprio presidente) e maneira como o governo se articula com o Congresso.
“Eu faço autocrítica constantemente e é assim que a gente amadurece. Eu nunca fui fanático por ninguém, nem vou ser hoje. Mas eu acho que precisa amadurecer bastante esse tipo de diálogo [entre o governo e o Parlamento]. Não é só essa histórica de ‘toma lá, dá cá’. Eu não quero ‘toma lá, dá cá’. Eu quero ser respeitado, e eu digo isso em relação a todos os colegas. Alguns lá estão mal intencionados. Querem apenas executar o que é de seu interesse. Mas a maioria compreende que o Brasil tem que mudar”.
Julian negou também uma suposta declaração sua afirmando que a presença do governador João Azevedo (PSB) na reunião da bancada federal, para discutir emendas para o estado, seria desnecessária. Ele diz que a imprensa "apimentou" sua fala, pois o que dito é que cada parlamentar já sabia quanto e para onde destinar recursos. As principais obras escolhidas, segundo ele, foram o segundo eixo do Porto de Cabedelo e a duplicação do restante da BR-230.
Apesar de negar que não queria o governador no encontro, Julian Lemos diz que não está tendo diálogo com João Azevêdo porque nunca foi procurado. “Relacionamento com o governador eu não tenho porque nunca fui procurado. Já estendi minha mão, mas me parece que o governador não tem interesse em ter um deputado como eu ajudando o governo dele”.

PSL na Paraíba em 2020

Julian Lemos confirmou, ainda, que o PSL vai lançar candidaturas nas principais cidades paraibanas: “Já estamos trabalhando nisso para termos nomes que sejam alternativas reais, não apenas mais um grupo político para pegar o poder e rachar entre si. Nunca fiz parte e agora não faria parte. O PSL hoje é uma alternativa mais conectada com a sociedade”.

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