Ainda durante a sessão plenária de ontem (05), da Câmara Municipal de Itaporanga, o vereador Ricardo Pinto (PSDB), que minutos antes havia denunciado possível indícios de superfaturamento na aquisição de peças automotivas pela Secretaria Municipal da Saúde [cuja matéria você confere no link abaixo], jogou ao meio-fio mais uma denúncia de possível indício de superfaturamento feito pela pasta só que desta vez com relação ao pagamento à uma empresa de Patos pela prestação de "serviço mecânico no sistema de ar-condicionado com carga de gás e limpeza executado na ambulância Fiat Ducato, de placas NQB-1387, conforme nota fiscal nº 102/13 emitida pela empresa Maria José Candeia Oliveira (Friauto)".
De acordo com a Nota Empenho de nº 2014, datada de 25/03/13, a Secretaria Municipal da Saúde empenhou o valor de R$ 2.000,00 (dois mil reais) para o pagamento do serviço referido acima, efetuado através do cheque de nº 050701, datado de 07/05/13. Situação, que para o parlamentar-mirim tornar-se estarrecedora por ser exorbitante para "tal finalidade sem uso de nenhuma peça, mas apenas serviço". Segundo o próprio edil, uma carga de ar-condicionado nesses moldes custaria no máximo R$ 200,00 (duzentos reais) e uma limpeza em ar no máximo R$ 300,00 (trezentos), que daria um total de R$ 500,00 (quinhentos reais) valor bem inferior ao que foi empenhado e pago.
"Trata-se de uma nota fiscal no valor de dois mil reais, ou seja, sem aquisição de nenhuma peça. Mas, para somente repor o gás que custa no máximo uns duzentos reais. E a manutenção. Mas, que manutenção é essa já que peça nenhuma foi colocada? Deve ser pra limpar o filtro ou algo do tipo, que juntando tudo dá uns quinhentos reais. Mais a secretaria gastou dois mil", disse o tucano. O vereador declarou acreditar que talvez seja por gastos "absurdos" como este que resulta na falta de medicamento: "Acredito que seja por conta disso que falta dinheiro pra comprar medicamento e a população continua sofrendo", pontuou.
Acima, Nota Fiscal e Nota Empenho, no valor de R$ 2 mil gastos, segundo o vereador, para prestação de serviço que custaria no máximo uns R$ 500,00 [é só clicar na imagem pra ampliá-la].
O parlamentar-mirim solicitou do presidente da Casa que os casos sejam encaminhado ao Tribunal de Contas do Estado (TCE) e ao Ministério Público para que se averigue melhor o que tem se passado na gestão dos recursos do Fundo Municipal de Saúde em Itaporanga. "Por isso, peço aos senhores para analisarmos como está sendo gerida esta administração. Alguns votaram pra ver mudança. Só que pra pior? Porque de melhor aqui não tem nada. Por quê me digam o que foi que esta gestão fez de melhor em Itaporanga comparando com os últimos dez anos? Não falo nem nos últimos quatros, mas sim nos últimos dez anos", discorreu o edil pra uma platéia boquiaberta.
Ele finalizou desafiando a bancada de situação a analisar melhor os fatos e fazer uma autocrítica sobre as possíveis irregularidades cometidas pela gestão. "Quero que vocês [vereadores da situação] me mostre alguma coisa que esta gestão fez de melhor. Me mostre apenas uma. À não ser pra família. E não adianta querer tapar o sol com a peneira. Sei que são apenas oito meses de governo, mas essa a linha desastrosa que esse governo vai seguir. Me mostre o que se tem de concreto. Pelo menos, nosso trabalho está sendo feito aqui...", finalizou Ricardo Pinto se dirigindo à uma bancada da situação imóvel e paralisada sem argumentos pra defesa, diante dos fatos narrados.
Leia também: Vereador aponta indícios de superfaturamento acima de 100% na compra de peças para veículo 'fantasma' pela Secretaria da Saúde em Itaporanga
De acordo com a Nota Empenho de nº 2014, datada de 25/03/13, a Secretaria Municipal da Saúde empenhou o valor de R$ 2.000,00 (dois mil reais) para o pagamento do serviço referido acima, efetuado através do cheque de nº 050701, datado de 07/05/13. Situação, que para o parlamentar-mirim tornar-se estarrecedora por ser exorbitante para "tal finalidade sem uso de nenhuma peça, mas apenas serviço". Segundo o próprio edil, uma carga de ar-condicionado nesses moldes custaria no máximo R$ 200,00 (duzentos reais) e uma limpeza em ar no máximo R$ 300,00 (trezentos), que daria um total de R$ 500,00 (quinhentos reais) valor bem inferior ao que foi empenhado e pago.
"Trata-se de uma nota fiscal no valor de dois mil reais, ou seja, sem aquisição de nenhuma peça. Mas, para somente repor o gás que custa no máximo uns duzentos reais. E a manutenção. Mas, que manutenção é essa já que peça nenhuma foi colocada? Deve ser pra limpar o filtro ou algo do tipo, que juntando tudo dá uns quinhentos reais. Mais a secretaria gastou dois mil", disse o tucano. O vereador declarou acreditar que talvez seja por gastos "absurdos" como este que resulta na falta de medicamento: "Acredito que seja por conta disso que falta dinheiro pra comprar medicamento e a população continua sofrendo", pontuou.
Acima, Nota Fiscal e Nota Empenho, no valor de R$ 2 mil gastos, segundo o vereador, para prestação de serviço que custaria no máximo uns R$ 500,00 [é só clicar na imagem pra ampliá-la].
O parlamentar-mirim solicitou do presidente da Casa que os casos sejam encaminhado ao Tribunal de Contas do Estado (TCE) e ao Ministério Público para que se averigue melhor o que tem se passado na gestão dos recursos do Fundo Municipal de Saúde em Itaporanga. "Por isso, peço aos senhores para analisarmos como está sendo gerida esta administração. Alguns votaram pra ver mudança. Só que pra pior? Porque de melhor aqui não tem nada. Por quê me digam o que foi que esta gestão fez de melhor em Itaporanga comparando com os últimos dez anos? Não falo nem nos últimos quatros, mas sim nos últimos dez anos", discorreu o edil pra uma platéia boquiaberta.
Ele finalizou desafiando a bancada de situação a analisar melhor os fatos e fazer uma autocrítica sobre as possíveis irregularidades cometidas pela gestão. "Quero que vocês [vereadores da situação] me mostre alguma coisa que esta gestão fez de melhor. Me mostre apenas uma. À não ser pra família. E não adianta querer tapar o sol com a peneira. Sei que são apenas oito meses de governo, mas essa a linha desastrosa que esse governo vai seguir. Me mostre o que se tem de concreto. Pelo menos, nosso trabalho está sendo feito aqui...", finalizou Ricardo Pinto se dirigindo à uma bancada da situação imóvel e paralisada sem argumentos pra defesa, diante dos fatos narrados.
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