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Confirmada e adiada por várias vezes ao longo da semana, a visita do ministro já demonstrava que seria rápida antes mesmo de sua chegada, já que nenhuma estrutura para realização de um ato formal, ou sequer um ponto de apoio para a comitiva, foram montados no local. Já sem a luz do dia, o ministro se dirigiu às margens do Rio Paraíba, onde dezenas de pessoas o aguardavam.
Em meio aos pronunciamentos improvisados das autoridades, feitos no escuro e à beira do rio, a água que descia em direção ao açude passou a ocupar rapidamente o local em que a comitiva estava. Já com a água próxima aos pés, Hélder Barbalho se empolgou, tirou os sapatos, dobrou calça e entrou no rio.
Ao fazer o gesto, Hélder “intimou” os demais membros da comitiva a fazer o mesmo. Entre eles, os senadores paraibanos José Maranhão, Cássio Cunha Lima e Raimundo Lira, o prefeito de Campina Grande, Romero Rodrigues, deputados e prefeitos. Neste instante, todos deram as mãos e fizeram uma oração. Ainda descalço, Hélder cumprimentou alguns moradores da região e retornou a van que aguardava a comitiva.
Depois de Barra de São Miguel, o ministro retornou a Campina Grande, onde embarcou no Aeroporto João Suassuna. A expectativa da Agência Executiva de Gestão das Águas da Paraíba é de que o racionamento em Campina Grande, segunda maior cidade da Paraíba acabe no dia 20 desse mês.
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