A equação que soma o flagra (2017) de Aécio Neves combinando com um mafioso (Wesley Batista) assalto aos cofres públicos, derrota acachapante na eleição presidencial (Alckmin), faxina em senadores/deputados e vitória suada de Dória (São Paulo), resultou no fim do PSDB. Mudará até o nome após eleger seu novo presidente nacional (Bruno Araújo) em junho, depois das convenções municipais (5 de maio) e estaduais.
Junte a esse quadro de descalabro a decepção do seu próprio eleitorado. Tucanato foi engolido pela tentação do poder com um partido falido política, ideológica e eleitoralmente. Na Câmara diminuiu de 49 para 29 deputados, e tsunami segue seu último ato na ponta: os municípios. Prefeitos, ex-prefeitos e lideranças estão batendo asas.
Na paraíba foi coadjuvante (dos Cartaxo's) em 2018 e amargou derrota vexatória de seu líder (Cássio Cunha Lima). Romero Rodrigues, em Campina Grande, já deixou a sigla essa semana, e o fenômeno segue em outras praças. No Vale do Piancó, o ex-prefeito Djaci Brasileiro (Itaporanga) abriu as asas pra zarpar, o prefeito Diogo Richelli (Nova Olinda) também vai voar (pro DEM), dentre outros... Na região deve ficar apenas um nome de relevo: o prefeito Nilson Lacerda (Conceição).
Djaci ingressou no PSDB em 2007, depois da derrota em 2006 (disputava reeleição pra deputado pelo PMDB). Com o PSDB falido e minguando em todo canto, Djaci segue curso como outras lideranças. Com o vácuo deixado por Cássio, surge opção de manter o elo com o eixo do poder (Clã Ribeiro). O ex-prefeito deve comunicar no fim de semana ao deputado Ruy Carneiro (que passará a presidência do partido para Pedro) sua decisão.
Djaci pediu a senadora Daniella Ribeiro, ainda na campanha, o Progressista e colocou um aliado, na provisória (outubro) depois diretório (em janeiro), substituindo um aliado do ex-prefeito Audiberg Alves (PSB). A missão era arrumar candidatos nanicos que aceitasse servir de escada para vereadores de mandato que o ex-prefeito pretende convidar pro partido. Mas, manterá o controle sob o ninho tucano e colocará um preposto pra comandar o PV, que já pediu aos Cartaxo's.
Djaci pediu a senadora Daniella Ribeiro, ainda na campanha, o Progressista e colocou um aliado, na provisória (outubro) depois diretório (em janeiro), substituindo um aliado do ex-prefeito Audiberg Alves (PSB). A missão era arrumar candidatos nanicos que aceitasse servir de escada para vereadores de mandato que o ex-prefeito pretende convidar pro partido. Mas, manterá o controle sob o ninho tucano e colocará um preposto pra comandar o PV, que já pediu aos Cartaxo's.
De 2012 pra 2016, o PSDB saiu destroçado em Itaporanga: duas derrotas pra prefeito e um fragoroso baque na bancada de quatro vereadores (Joaquim Salviano, Nel de Duvan, Ricardo Pinto e Izabelle Mendes), eleitos em 2012, para apenas uma (Izabelle), eleita em 2016 numa articulação de bastidores bastante sofrida. O Progressista servirá para o eleitor esquecer em 2020 a degradação que abalou o PSDB, que junto com o PV em Itaporanga restará apenas papel simbólico e burocrático.
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