segunda-feira, 8 de maio de 2023

Não se engane. Efraim Filho já colocou o #PéNaEstrada para a disputa ao Governo em 2026

Efraim sendo recebido em São Bento pelo prefeito Jacques
Por Sony Lacerda - O senador Efraim Filho (União Brasil) já está em plena pré-campanha para governador. É fato. Com a estratégia de agradecer a vitória obtida em 2022, o #PéNaEstrada para 2026 já está a todo o vapor. Apesar de apostar na antecipação, Efraim precisa combinar com os aliados. Dias atrás, tentou garantir o apoio do principal aliado hoje: o deputado federal Hugo Motta, presidente do Republicanos na Paraíba. Não deu muito certo.

Ao sugerir que o aliado rompa com governador João Azevêdo, para ter melhor chance de se eleger a uma das duas vagas ao Senado, Efraim acabou por acender o sinal amarelo no seu entorno. A resposta de Hugo: “Não”. É sabido que Hugo, que tem se destacado no Congresso Nacional, pensa sim, “um dia”, ele próprio já admitiu, em disputar o Governo. Mas, parece ser mais cauteloso do que Efraim.

Efraim deu início à campanha de Senador um ano antes, ainda em 2021. Ajudou, claro. Mas, querer antecipar 2026 em quatro anos, é risco. Lembrando que, sem retirar os méritos e a competência, entrou em uma campanha com um ex-governador Ricardo Coutinho “queimado” e com Pollyanna Dutra que chegou tarde. O Republicanos foi o fiel da balança e avalista de Efraim.

As eleições de 2024 virão com mudanças nos comandos das Prefeituras. Muitos prefeitos encerrarão o segundo mandato e sem garantia de eleger os sucessores. Sem falar que os senadores Daniella Ribeiro (PSD) e Veneziano Vital do Rêgo (MDB) encerrarão o mandato em 2026 e podem disputar a reeleição ou se lançar na disputa pelo governo. São duas forças a considerar.

Em conversa com o BLOG, interlocutores do governo e de Hugo apostam que João pode apoiar o nome do deputado para o Palácio da Redenção. Mas, que este só vai entrar na corrida se estiver bem posicionado nas pesquisas. João pode ainda seguir com Daniella, apoiando Hugo para o Senado e encerrando a vida política. Ou disputar uma vaga ao Senado. Ou seja, os cenários são vastos e imprevisíveis. Por isso, repito, ainda é cedo.

Não há de se dizer aqui que Efraim não tem chances de se eleger governador. É forte no interior. Mas, não apenas ele tem chance. São muitas forças envolvidas, direta ou indiretamente, que não podem ser subestimadas, a começar por João, a principal liderança do estado hoje. E que também precisa “abrir o olho” para não ser furado.

E o Republicanos, leia-se os parlamentares, já está se movimentando após a sugestão de Efraim e a começar por Campina Grande. O União está de olho em Bruno Cunha Lima. Como resposta, o partido de Hugo mira em Romero Rodrigues.

Moral da história: melhor ir devagar com o andor para que a antecipação de hoje não se transforme em esvaziamento amanhã.

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