A decisão foi anunciada nesta terça-feira (22), em Brasília, durante encontro de representantes dos 27 diretórios regionais do partido. "Definimos pela data de 14 de junho, a partir das 10h, [para] a convenção nacional do PSDB que vai definir a candidatura oficial do partido. É uma decisão consensual do partido e uma homenagem ao governador Alckmin e à importância de São Paulo para a configuração política", disse Aécio.
O nome do pré-candidato a vice-presidente ainda não foi definido. O senador mineiro afirmou não ter "pressa" para a definição. "Temos até o tempo da convenção, temos muitos nomes muito qualificados. Todos estão colocando o interesse da candidatura como a questão mais relevante. Não estão exigindo. Expectativas podem existir, mas todos que conversam comigo falam: 'resolva da forma que garanta a vitória'. (...) Não tenho pressa para resolver isso, vamos permitir que essa decisão seja natural. As decisões naturais trazem melhores resultados", disse Aécio.
Questionado sobre as demais pré-candidaturas que contam com mulheres, o senador afirmou que se uma mulher for a pré-candidata do partido à vice-presidência, será "mais agradável". "Não farei uma campanha centrada nessa questão de gênero. Nós temos que ter é propostas para as mulheres. Se puder ser uma mulher, tudo bem, ficará até mais agradável o convívio, mas não coloco essa questão do gênero como central", disse.
Segundo o senador, "não há nenhum partido que tenha hoje palanque tão expressivo como o PSDB. Temos candidaturas expressivas em 80% dos estados", disse.
O PSDB divulgou carta na qual manifestou apoio à pré-candidatura de Aécio Neves. O documento informou que representantes de todas as direções estaduais da legenda manifestaram "unanimemente confiança na liderança" do tucano. "Propomos que a Comissão Executiva Nacional o submeta à convenção nacional, como nosso candidato à Presidência da República", diz o documento. "Houve uma indicação do meu nome. Essa é e deverá ser sempre uma construção coletiva em favor do Brasil e do partido e não me faltara determinação e coragem para apresentar uma agenda nova aos brasileiros, em que ética e coerência podem caminhar junto", afirmou Aécio. Alianças regionais
No evento, o partido confirmou que o ex-senador Tasso Jereissati será candidato ao Senado pelo Ceará, onde os tucanos apoiarão Roberto Pessoa (PR) na disputa pelo governo estadual. Segundo Aécio Neves, o Rio de Janeiro é um dos estados onde a aliança tucana ainda não está definida. A jornalistas, Aécio afirmou que as conversas com o ex-prefeito César Maia (DEM) têm sido "extremamente maduras".
"Vamos retomar as conversas com o Cesar [Maia] para encontrar um palanque que seja positivo para o cenário nacional e garanta manutenção ou ampliação das nossas bancadas na Assembleia", disse Aécio. No Rio Grande do Sul, afirmou o tucano, está "adiantada" possível aliança com a senadora Ana Amélia (PP), que concorrerá ao governo.
No total, o PSDB deverá lançar candidatos próprios em pelo menos dez Estados, entre eles a Paraíba. (com G1)
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