Muita se fala em “caixa 2” nas campanhas eleitorais pelo Brasil. Caixa 2 é aquele dinheiro de origem suja, que banca candidatos. O tal “Caixa 2” é aquele dinheiro que entra sem ser contabilizado ficando fora da arrecadação de impostos. Como partido politico não tem receita nem paga impostos, se apropriam de verbas públicas oriundos da lavagem de dinheiro.
Agora vamos falar de “caixa 1”, dinheiro legal. Na Paraíba algumas curiosidades chamam a atenção de qualquer vivente. Fiquei surpreso e corri atrás das prestações de campanhas de alguns candidatos para tentar identificar quais às contribuições financeiras das empresas ou pessoas físicas nas eleições de 2014.
Existe um ilustre desconhecido, pelo menos dos paraibanos, que doou, como pessoa física, nada mais, nada menos que R$ 600.000,00 (seiscentos mil reais) para campanha de governador de Vital do Rego. Chama-se Elon Gomes de Almeida, nome totalmente desconhecido na Paraíba.
Elon não conhece Campina Grande, talvez jamais esteve em João Pessoa, mas doou mais de meio milhão para o senador Vital do Rego (PMDB). Elon é um dos donos do plano de saúde Aliança, cujo controle foi vendido para a Qualicorp este ano – com aprovação do Cade.
Para quem não sabe, no senador existe uma Comissão de Assuntos Sociais (CAS) do qual o senador Vital do Rêgo (PMDB-PB) é titular. Por exemplo, em junho passado esta comissão chancelou a indicação de Martha de Oliveira para a diretoria da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) é a agência reguladora vinculada ao Ministério da Saúde responsável pelo setor de planos de saúde no Brasil.
E afinal, qual a relação de uma doação de campanha com as atividades de um senador da república? Quem tem que reponder é Vital!
Ninguém me convence que alguém tira do bolso 600 mil reais para doar a uma campanha política na Paraíba, para uma candidatura natimorta, simplesmente por achar que esse ou aquele é o melhor.
Na verdade, somos o país de "políticos dos rabos presos"! Essas "doações" não saem barato pra nós contribuintes! Mas ainda tem gente que acredita! (com Clilson Júnior)
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